Chapecó anuncia toque de recolher por cinco horas; entenda

04/12/2020 - 16h17

O prefeito Luciano Buligon (PSL) anunciou toque de recolher por cinco horas durante 15 dias em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, por conta do aumento de casos confirmados da Covid-19. A medida faz parte das novas ações restritivas anunciadas nesta semana pelo governo estadual para conter o avanço da doença.

O decreto estadual com as novas normas deve ser publicado no Diário Oficial ainda nesta sexta-feira. Ciente das ações, Buligon já adiantou que Chapecó vai cumprir as regras definidas em comum acordo com os prefeitos das 21 maiores cidades do Estado.

“Estamos em perfeito alinhamento com o governo do estado nessa cruzada para diminuir o contágio e reduzir as internações hospitalares que nos preocupa muito”, explicou Buligon. Medidas semelhantes foram adotadas nos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul. 

Ficou definida implementação de um toque de recolher durante a madrugada (das 23h59 às 5h) e pela manutenção do transporte coletivo, desde que seja respeitada uma ocupação máxima de 70% da capacidade dos ônibus. As medidas são para todo o Estado por um período de 15 dias.

Em relação ao comércio, ficou definida a possibilidade de ampliação dos horários de atendimento no fim de ano, para não promover aglomerações. Na parte da noite, os estabelecimentos deverão fechar as portas até as 23h, com a possibilidade de atender os clientes que já se encontrarem no local até meia-noite.

Também será tornado obrigatório o uso da máscara em todos os ambientes, com exceção dos espaços domiciliares. O governador Carlos Moisés salienta que as medidas têm o objetivo de frear o avanço da doença ao mesmo em que mantêm as atividades econômicas do Estado em funcionamento. 

Buligon enfatizou que a ação também deve ajudar na redução dos acidentes de trânsito, consequentemente na ocupação de leitos de UTI e enfermaria nos hospitais. 

Fiscalização 

O prefeito de Chapecó comentou que equipes das forças de segurança produziram um plano estratégico para a fiscalização de cumprimento das medidas anunciadas. Farão parte do projeto as polícias Militar, Civil e Guarda Municipal, além da Vigilância Sanitária.

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