PEDIDO DE SOCORRO: Classe de eventos promove manifestação em São Miguel do Oeste
Sem trabalhar há mais de 200 dias, categoria busca sensibilizar autoridades para a difícil situação em que se encontram

08/10/2020 - 14h23

A classe de eventos não aguenta mais. São mais de 200 dias sem trabalhar. Quem pode ainda faz bicos. Mas a maioria está inativa e sem ganhos. Por isso hoje, após muito diálogo, representantes de cerca de 70 segmentos que dependem dos eventos, resolveram soltar um "grito de socorro". 

Mais de uma centena de profissionais, de diferentes áreas, se reuniram na área coberta da praça e depois realizaram uma passeata. Os manifestantes passaram pelas ruas Duque de Caxias, Almirante Tamandaré e Marcílio Dias. Concluiram a peregrinção em frente da Prefeitura de São Miguel do Oeste.

Ainda na manhã desta quinta-feira (08), uma comissão do setor de eventos reuniu-se com o prefeito Wilson Trevisan. Foi cobrar apoio do Chefe do Executivo ao desejo da categoria de retornar ao trabalho. À noite, na sessão da Câmara de Vereadores, os profissionais também vão relatar a situação difícil em que se encontram e também pedir o apoio do Legislativo às suas reivindicações.

Trevisan, segundo relataram os integrantes da comissão Rodrigo Block, Rafael Agostini e Rudimar Dallag'nol, entrou em contato com o presidente da Ameosc, prefeito Plínio de Castro, de São José do Cedro, para que a entidade intervenha em favor da classe de eventos. O prefeito explicou que também está com suas ações limitadas, em função das normas fixadas pelo Estado. Um documento, com os pedidos da classe de eventos, foi protocolado, na tentativa de sensibilizar as autoridades para a precária situação da categoria.

O DJ Rodrigo Block disse que somente em São Miguel do Oeste são cerca de 70 segmentos que estão acumulando prejuízos desde a suspensão dos eventos. Citou que dos catadores de latinhas às empresas de eventos estão há meses no vermelho. Mas reconhece que as dificuldades ainda serão enormes até que tudo volte ao normal. 

Rodrigo disse que o calendário deste ano já se foi e que o do ano que vem está ameaçado. Por isso recomendou a união da classe de eventos, para que juntos possam sensibilizar as autoridades. Nem que seja aos poucos, mas querem voltar a trabalhar o mais rapidamente possível.

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  • JRTV/Jornal Regional



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