O Serviço de
Famílias Acolhedoras de São Miguel do Oeste, desenvolvido pela Secretaria
Municipal de Assistência Social comemora nesta quarta-feira (12), dois anos de
atividades, após a instituição da Lei Municipal 7.411/2017.
Conforme a
coordenadora Carline Mocellin este é um serviço de alta complexidade que tem
por objetivo cadastrar e capacitar pessoas da comunidade a fim de assumir a
guarda de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar, por
determinação judicial.
O acolhimento feito
pelas famílias é temporário e permite que sejam acolhidos em sua residência, a
criança ou o adolescente, por até um ano e meio. Durante esse período a família
cuida e, junto com a equipe do Serviço, trabalha para favorecer a convivência
familiar e comunitária do acolhido, objetivando o retorno à família de origem,
e na impossibilidade desta, o encaminhamento para adoção.
Conforme a
psicóloga, Simone Back, São Miguel do Oeste já atendeu seis crianças e
adolescentes desde a implantação do Serviço. Sendo que uma foi encaminhada para
adoção, três reintegraram à família de origem, um mudou de modalidade de
acolhimento e um encontra-se acolhido, atualmente.
Carline explica que
os acolhimentos citados foram efetivados, inicialmente, através de convênios
com municípios vizinhos. “Após a inscrição, avaliação e capacitação, hoje o
município conta com duas famílias acolhedoras aptas ao acolhimento”.
No último domingo (09), a equipe que atua junto ao Serviço esteve na praça Walnir Bottaro Daniel, divulgando o trabalho e sensibilizando famílias para o acolhimento.
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