Divulgação/Ascom
Após cerca de 50 anos de existência, o Cemitério Municipal
São Miguel e Almas, finalmente, está adequado às normas ambientais, e seu
funcionamento ocorrerá de forma harmoniosa com o meio ambiente, proporcionando
as condições ideais de decomposição e tratamento de efluentes.
O secretário de Urbanismo, Jeferson Dias, explica que o espaço estava ameaçado de não poder mais ser utilizado. “Partimos, então, em busca de uma solução, e conseguimos a Autorização Ambiental junto ao CONDER, desde que fossem seguidas algumas condicionantes”, explica.
O engenheiro ambiental do Município, Henrique Piton Martins, ressalta que uma das principais condicionantes impostas para a regularização no Parecer Técnico do CONDER - Programa Gestão Ambiental, é que, ao realizar novos sepultamentos, as funerárias instalem um dispositivo que permite a troca gasosa e realiza o tratamento ambientalmente adequado para os eventuais efluentes gasosos.
O dispositivo em questão precisará ser locado pelas famílias, por um período de dois meses. “No momento do sepultamento, ele é instalado, e funcionará introduzindo ar puro e retirando e tratando o ar poluído por cinco minutos, em intervalos de uma hora, por 60 dias, até que não sejam mais liberados gases da decomposição do corpo”, completa.
O profissional descreve, ainda, que o equipamento é formado por um painel de controle, motor, filtro de carvão ativado e tubulação de entrada e saída de ar, e está disponível nas duas funerárias atualmente habilitadas para operar em São Miguel do Oeste.
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