Taxa de inscrição de R$ 400 mil inviabiliza retorno do Guarani ao futebol profissional
"O sonho ainda está de pé, mas não é uma realidade para 2022", afirmou o presidente Itamar Schons

"Não podemos endividar o clube", prega Itamar (Foto: Stenio Wathier)

"Não podemos endividar o clube", prega Itamar (Foto: Stenio Wathier)

10/01/2022 - 11h36

Em entrevista exclusiva ao JRTV, na sexta-feira (07), durante a assembleia de posse da nova diretoria, o presidente Itamar Schons anunciou oficialmente o recuo do Guarani em seu projeto de retorno ao futebol profissional. Esse sonho da torcida bugrina terá que aguardar, conforme frisou o dirigente.

"O profissional sempre foi um projeto meu. No final do ano passado entramos em contato com a federação e eu acabei ficando triste, porque me passaram um valor, não que ele não seja alcançado, mas R$ 400 mil para você se increver na federação é um absurdo. A não ser que a gente consiga uma parceria grande com algum empresário vamos ter que adiar um pouquinho esse nosso sonho", comentou Schons.

O presidente esclareceu que em 2020 o projeto da volta do Guarani ao futebol profissional somente não foi concretizado por causa da pandemia. Lembrou que na época, a FCF fixou em R$ 100 mil a taxa de inscrição. "Estava tudo organizado para ser uma realidade", afirmou. Entretanto, conforme relatou Itamar Schons, agora a CBF, com o intuito de impedir que clubes sem estrutura ingressem no futebol profissional, tabelou a taxa em R$ 400 mil. "Com todo respeito que tenho para com a federação, não podemos endividar o clube e enriquecer a federação", colocou.

Segundo esclareceu o presidente, o Guarani não desistiu de seu projeto . "O sonho continua. A vontade continua. Vamos trabalhar bastante este ano. O sonho ainda está de pé, mas não é uma realidade para 2022 para o Guarani", finalizou. 

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  • por
  • Jornal Regional
  • FONTE
  • JRTV/Jornal Regional



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