Foto: Divulgação/CBF
E o Brasil na Copa
América? Pra mim, pelo menos, o futebol que vem apresentando é a cara do Tite:
carrancudo e insosso. A apresentação contra a modesta Colômbia foi tão fraca, o
jogo estava tão sem atrativo que em certa altura da partida troquei de canal.
Com jogadores de qualidade duvidosa e que jamais deveriam vestir o manto verde e amarelo, e com uma equipe sem nenhum esquema de jogo, a seleção teve enormes dificuldades para superar os colombianos. E olha que o adversário não tinha nada demais.
Com Casemiro lento, Fred burocrático, Everton Ribeiro sumido, Gabriel Jesus peladeiro, Richarlisson limitado e Neymar individualista, o Brasil foi um arremedo de time. Tite, que sonha um dia ser professor Pardal, inventou que dois centroavantes jogando de ponteiros vai dar certo. Que Neymar se revezando como atacante e meia, vai ser a solução dos problemas.
Foi chato ver Neymar querer driblar todo mundo e se jogar a todo momento. Ele virou o dono do time. Bate pênalti, bate escanteio, bate falta e quando está com a bola não passa pra ninguém. Mas o Tite gosta dele assim ou, então, tem medo de enfrentar o "craque".
Aos trancos e barrancos, mesmo sem convencer, vamos vencendo. Mas não se iludam, pois se o Brasil pegar o Uruguai, nas quartas, vai ter dificuldades. O Paraguai, por exemplo, já nos tirou das finais da Copa América duas vezes seguidas.
E resumo, para disputar a Copa América esse grupo até pode bastar. Mas pensando em Copa do Mundo, esse time não tem a menor chance. Querer ganhar um mundial com Danilo, Tiago Silva, Lodi, Fabinho, Paquetá, Jesus, Firmino e Richarlisson é sonhar acordado. Enquanto vemos seleções como França, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Bélgica e Holanda jogando o fino do futebol, nós estamos parado no tempo.
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