Léo Pereira marcou o gol que acabou com o jejum de vitórias do Grêmio
Por Sergio Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste
O Grêmio sabidamente possui um grupo inchado, de jogadores
em final de carreira e que hoje pouco contribuem para o time. Boa parcela dessa
situação deve ser atribuida ao Renato. É bem verdade que o ex-técnico gremista
também foi responsável pelo lançamento de muitos jovens, que renderam inúmeros
títulos e vários milhões aos cofres do clube. É dele também a responsabilidade
pelo inchume da folha, que atualmente (segundo comentam) bate nos R$ 14 milhões
mensais.
E caberá a Luiz Felipe Scolari modificar esse cenário. Os primeiros indícios foram dados no Grenal e na partida contra a LDU, na Sul-Americana. Dois veteranos foram retirados do time (Poupados?). Nas posições de Rafinha e Geromel foram colocados Vanderson e Ruan. E pelo que jogaram, acho que não saem mais. A bola da vez é Cortez, que depois de fraca atuação deve receber as contas. E o próximo a deixar a equipe deve ser Diego Souza. Pesado e sem mobilidade, nada soma para o time. O tricolor terminou o jogo contra a LDU com 8 jovens oriundos da base.
É inegável que o Grêmio necessita de uma vassourada. Entre os
que somente comem e dormem podemos citar Paulo Victor, Victor Ferraz, Leonardo,
Paulo Miranda, Diogo Barbosa, Maicon, Everton, Pinares e Churin. Talvez Maicon
(quando tiver condições físicas), Pinares e Churin ainda sejam aproveitados por
Felipão. Os demais acho que deu pra bola. Com a grana que economizaria, o
tricolor poderia trazer no mínimo dois grandes reforços. E ficou claro, tanto
no Grenal como na partida da Sul-Americana, que a equipe se ressente de mais
qualidade. Em tempo: Lamentável a forma física de Douglas Costa. É craque, mas
redondo do jeito que está, não aguenta o tirão.
Sobre a vitória gremista, que pôs fim a um jejum que já
durava cerca de uma dezena de jogos, prevaleceu o velho estilo Felipão, ou
seja, casinha fechada e time jogando por uma bola. A vitória conquistada na
altitude, contra um clube de tradição e num momento de muita pressão, cresce em
importância no trabalho do novo técnico para tirar o Grêmio do fundo do poço.
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