Gasolina pode bater os R$ 7 em SC até o fim de 2021, alertam sindicatos

(Foto: Shutterstock)

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27/10/2021 - 12h35

O novo reajuste de preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras, anunciada pela Petrobras, começou a valer nesta terça-feira (26). No entanto, o atual momento e a alta do dólar indicam que não deve ser o último aumento em 2021. Como resultado, motoristas fizeram filas em postos de combustíveis, na noite da última segunda-feira (25), em Florianópolis.

De acordo com o vice-presidente do Sindópolis (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis), Joel Fernandes, as unidades receberam a gasolina comum, nesta terça-feira (26), por R$ 5,96, ou seja, um aumento de R$ 0,21 em comparação há dois dias atrás.

“Se o dono do posto de gasolina fosse trabalhar numa margem bruta de 20%, já estaria esse produto sendo comercializado por R$ 7,19, parecido com nossos amigos do Rio Grande do Sul”, explica o vice-presidente do sindicato, Joel Fernandes, para a reportagem do Balanço Geral Florianópolis.

De acordo com a pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), realizada entre os dias 17 de outubro e o último sábado (23), o preço médio da gasolina comum encontrado no Rio Grande do Sul é de R$ 6,650.

Enquanto isso, o combustível está, em média, R$ 6,141 em Santa Catarina, representando uma diferença de R$0,509 no litro. Vale ressaltar que o levantamento não inclui o novo aumento repassado pela Petrobras.

Segundo reportagem do ND+, apenas quatro cidades registram o preço médio da gasolina abaixo de R$ 6. Além disso, outras cinco comercializam por mais de R$ 6,30.

Apesar disso, Joel Fernandes acredita que o preço do litro da gasolina comum pode atingir os R$ 7 ainda em 2021. Conforme o vice-presidente do sindicato, a Petrobras segue segurando parte da variação causada pela alta do barril do petróleo e flutuação do preço do dólar.

“Do aumento de R$ 0,50, estava sendo repassado apenas R$ 0,21, ou seja, represou R$ 0,30 da variação no barril do petróleo, vendido por mais de US$ 80, e a variação cambial. Eu não tenho dúvidas que, no máximo, em três semanas teremos um novo aumento”, complementa o representante do Sindópolis.

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  • Jornal Regional
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  • ND+



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