Homem mata ex-esposa e solta carro em ladeira para simular acidente em Chapecó

Foto: GuardaMunicipal/Divulgação

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23/02/2024 - 02h23

Um homem de 51 anos matou por estrangulamento a ex-esposa com um fio de eletricidade na manhã desta quinta-feira (22) em Chapecó, Oeste de Santa Catarina. Após praticar o feminicídio, ele deixou o corpo no banco do motorista do carro dela e soltou o veículo em uma ladeira para simular um acidente de trânsito e despistar a polícia. Homem não aceitava o fim do relacionamento de 30 anos, contou em depoimento.

Detalhes do crime brutal

Por volta das 6h da manhã, o suspeito entrou no edifício onde era conhecido pelos moradores. Com a chave reserva do carro dela, se escondeu no banco traseiro com um fio de luz e aguardou a vítima.

Sonia entrou no veículo e não percebeu a presença do ex. Então, ele a estrangulou e deu algumas voltas pela cidade com a ex-companheira já morta.

O suspeito soltou o veículo em ponto morto na rua Ernesto José de Marco, no bairro Efapi e foi trabalhar como se nada tivesse acontecido. Informado sobre o ocorrido, ele ainda fingiu demonstrar surpresa e comoção. Em menos de 4 horas a Polícia Civil descobriu que ele havia matado a mulher.

O acidente

O delegado Éder Matte detalha que o criminoso colocou o banco para trás e sentou no colo da vítima para dirigir até a rua com declive. No local, o suspeito colocou o carro no neutro para forjar o acidente de trânsito e um suposto mal súbito.

Conforme a Guarda Municipal, uma moto e outro carro foram atingidos pelo veículo da vítima. O homem foi preso em flagrante pela polícia.

Motivação do feminicídio

Conforme o delegado, o suspeito relatou que no dia anterior ele e a ex-esposa se encontraram para acertar os detalhes da separação.

A vítima, identificada como Sonia Matielo, teria revelado ao ex-companheiro que estava em um novo relacionamento. A informação foi o estopim para o homem executar o crime.

Ele contou à polícia que tinha esperanças de reatar o relacionamento que terminou há cerca de dois meses. O delegado conta que não há relatos de ameaças ou brigas anteriores. “Eles realmente se davam bem”, completa.



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