O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira, dia 22, nomes de novos ministros para o governo federal a partir de 1º de janeiro de 2023, quando ele tomará posse após vencer as eleições deste ano.

O anúncio ocorreu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde atua a equipe de transição. Antes do anúncio, inclusive, os grupos temáticos da equipe de transição apresentaram um balanço dos trabalhos, com o relatório entregue a Lula.

“Tivemos um retrocesso em muitas áreas, o Estado Brasileiro andou para trás”, disse o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, coordenador da equipe de transição. Ele citou a Educação e Saúde entre as principais áreas deficitárias, especialmente o desestímulo à vacinação.

Alckmin foi um dos nomes anunciados por Lula para a composição dos ministérios. O vice-presidente vai conduzir o Ministério de Indústria e Comércio.

Veja os ministros já confirmados por Lula:

● Alexandre Padilha (Relações Institucionais)

● Márcio Macedo (Secretaria-Geral)

● Jorge Messias (Advocacia-Geral da União)

● Nísia Trindade (Saúde)

● Camilo Santana (Educação)

● Esther Dweck (Gestão)

● Márcio França (Portos e Aeroportos)

● Luciana Santos (Ciência e Tecnologia)

● Cida Gonçalves (Mulheres)

● Wellington Dias (Desenvolvimento Social)

● Margareth Menezes (Cultura)

● Luiz Marinho (Trabalho)

● Anielle Franco (Igualdade Racial)

● Silvio Almeida (Direitos Humanos)

● Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio)

● Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União)

● Fernando Haddad (Fazenda)

● Flávio Dino (Justiça)

● José Múcio Monteiro (Defesa)

● Mauro Vieira (Relações Exteriores)

● Rui Costa (Casa Civil)

37 Ministérios

A nova Esplanada dos Ministérios terá 37 pastas de primeiro escalão, aumentando em 15 o número de estruturas em relação ao início do governo de Jair Bolsonaro (PL), que largou com 22 ministérios e está encerrando o mandato com 23. Do total, segundo Lula, ainda serão anunciados até a próxima terça-feira, dia 27, os nomes de outros 16 ministros para o novo governo.

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