Por acidente, cientistas descobrem a primeira bolha de dobra do mundo; saiba mais

Foto: Reprodução / Star Wars

Foto: Reprodução / Star Wars

09/02/2022 - 14h13

Uma das coisas que mais atrai os fãs de Star Wars ou Star Trek são as naves gigantes apresentadas nesses filmes. Uma das capacidades mais interessantes de se viajar em uma aeronave como Millennium Falcon, X-Wing ou na Enterprise.

Esse sonho pode não estar tão distante assim. Pesquisadores financiados da Darpa (Defense Advanced Research Projects Agency, em português: Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa) descobriram, por acidente, o que pode ser a primeira bolha de dobra do mundo. As informações são do site Mundo Conectado.

Naves com dobra serão realidade?

O Dr. Harold G. “Sonny” White é ex-especialista da Nasa e um dos pioneiros em motor de dobra foi quem relatou a descoberta desta bolha de dobra no mundo real. “Para ser claro, nossa descoberta não é um análogo de bolha de dobra, é uma bolha de dobra real, embora humilde e pequena”, disse White.

Segundo o ex-especialista da Nasa, essa descoberta feita por ele e pela equipe do Limitless Space Institute (LSI) é um primeiro marco para aqueles que sonham em fabricar espaçonaves reais com motor de dobra.

“Nossa análise numérica detalhada das cavidades Casimir personalizadas nos ajudou a identificar uma nano/microestrutura real e fabricável que é prevista para gerar uma densidade de energia de vácuo negativa, de modo que manifestaria uma bolha de dobra real em nanoescala.”

Ele adverte que ainda são necessários muitos estudos para que um dia seja possível a construção de um motor de dobra funcional.

Ficção científica ou realidade?

A dobra temporal já é objeto de estudo sério há algum tempo, bem antes de se imaginar em obras de ficção científica.

O matemático mexicano Miguel Alcubierre já esboçava em 1994 que seria a primeira proposta de motor de dobra para as espaçonaves com base em soluções matemáticas válidas, sem violar as leis da física.

Como especialista em motor de dobra da Nasa, White reformulou o trabalho iniciado por Alcubierre. Assim, ele reduziu os materiais tóxicos e quantidade de energia requerida no estudo original.

O conceito elaborado por eles é chamado de maneira informal de “Motor de dobra Alcubierre/White”, e mantém viva a possibilidade, tanto em cientistas, quando em fãs de ficção científica, de que um dia será possível desbravar o universo a bordo de espaçonaves super potentes.

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  • Jornal Regional



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