65% dos lojistas de SC acreditam que as vendas de Natal vão crescer

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01/12/2021 - 11h10

Empresários do varejo de Santa Catarina estão confiantes para as vendas do período natalino. Pesquisa da Federação dos Dirigentes Lojistas (FCDL/SC) apurou que 65% projetam crescimento de vendas para a data frente ao mesmo período de 2020. Nesse grupo estão 38,9%, que são os mais otimistas ao projetar alta acima de 5%. Entre os entrevistados, 65% também informaram que o varejo de SC vai crescer em 2022.

A sondagem foi com lojistas de 20 cidades catarinenses com maior potencial de consumo. Eles estimaram que o gasto médio para a data será de R$ 168. Essa mesma pesquisa feita no ano passado apurou que 32,1% projetavam alta de vendas superiores a 5% enquanto o ticket médio previsto era maior, de R$ 198.

Chama a atenção o interesse por maior uso de cartões para pagar as compras. Do total, 52,1% pretendem comprar com cartão de crédito e 15% com cartão de débito. Somente 18,4% pretendem optar por crediário.

O presidente da FCDL, Ivan Tauffer, tem apontado como fato positivo o crescimento das vendas no Estado em todas as datas comemorativas este ano. No Dia da Criança, a alta apurada pela entidade ficou em 2,7%, no Dia dos Namorados cresceu 2,8%, no Dia das Mães avançou 4,8% e na Páscoa, 2,4%.

Apesar das incertezas com a chegada da variante ômicron da Covid-19, os lojistas catarinenses têm mais motivos do que os demais do país para acreditar em alta de vendas para o fim do ano. É que o Estado segue com a economia em crescimento e tem a melhor empregabilidade.

A pesquisa Pnad Contínua, do IBGE, divulgada nesta terça-feira, apurou taxa de desemprego de 5,3% no terceiro trimestre do ano encerrado em setembro, menor do que os 5,8% do trimestre anterior.  Além disso, os dados do Caged mostraram que SC continua em terceiro lugar entre os estados que mais criaram novos postos de trabalho este ano.

Existe também a expectativa de maiores vendas no mercado interno porque, mais uma vez, as pessoas estão sendo aconselhadas a não viajar ao exterior em função do coronavírus.

O que pode pesar negativamente no desempenho das vendas do varejo é a restrição de eventos com muitas pessoas também em função da variante ômicron.

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