Na bagagem do Brasil, mais um fracasso no futebol (Foto: Thaís Magalhães/CBF)
Por Sergio Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste
FRACASSOS NA COPA:
BRASIL, ITÁLIA E ALEMANHA
Foram definidos os
classificados às oitavas de final da Copa do Mundo Feminina. Três times que
entraram cheio de perspectivas e que fracassaram na fase de grupos estão fora:
Brasil, Itália e a poderosa Alemanha. As brasileiras foram eliminadas pela
fraca Jamaica. E o que dizer da Alemanha que caiu fora numa chave que tinha
Colombia, Marrocos e Coreia do Sul. Num torneio de tiro curto, um vacilo pode
custar a eliminação.
ENFRENTAMENTO DAS OITAVAS
Confira como
ficaram os confrontos das oitavas de final: De um lado do chaveamento estão
Suíça x Espanha, Holanda x África do Sul, Japão x Noruega e Suécia x Estados
Unidos; No outro lado ficaram Áustria x Dinamarca, França x Marrocos,
Inglaterra x Nigéria e Colômbia x Jamaica. As minhas candidatas às semifinais:
Holanda, Japão e USA, de um lado, e França, Inglaterra e Colômbia, de
outro.
"Decepção e
Vergonha". Essas foram as palavras que a meia-atacante Ary Borges
encontrou para explicar o que foi a precoce eliminação do Brasil na Copa do
Mundo feminina. A seleção canarinha nunca foi apontada como favorita ao título.
Mas chegou ao mundial credenciada para cumprir um bonito papel. Mas com um
futebol sem organização e sem garra, com algumas jogadoras claramente tirando o
pé das divididas, o Brasil não fez por merecer melhor sorte. Sequer podemos
usar os gols perdidos como desculpa. Poderíamos lamentar uma bola na trave, uma
defesa magistral da goleira ou até um gol perdido cara-a-cara com a goleira.
Mas nada disso aconteceu A atuação brasileira foi muito abaixo da crítica, sem
nenhum brilho.
VASSOURADA GERAL
Se seguir nessa
toada, o Brasil não irá a lugar nenhum. A vassourada tem que ser geral. Seis
anos foi tempo de sobra para Pia Sandhage arquitetar um projeto vencedor. Foi
mal. Poucas, mas muito poucas se salvaram do fracasso. Não é possível que não
tenhamos jogadoras melhores do que essas que vimos em ação na Austrália. Luana,
a número 5, foi um desastre. E só foi substituída, no finalzinho, porque ela
mesmo pediu. E na hora "H", quando o Brasil virou só coração, a
centroavante Debinha tirava o pé das divididas. O ciclo Pia Sandhage acabou.
Agora é juntar os cacos e montar um novo projeto, que tenha como princípio o
resgate da tradição da camisa verde-amarela.
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