BOLA EM JOGO: Brasil, Itália e Alemanha fracassam na Copa; Para o Brasil restou "decepção e vergonha"

Na bagagem do Brasil, mais um fracasso no futebol (Foto: Thaís Magalhães/CBF)

Na bagagem do Brasil, mais um fracasso no futebol (Foto: Thaís Magalhães/CBF)

03/08/2023 - 11h08

Por Sergio Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste

FRACASSOS NA COPA: BRASIL, ITÁLIA E ALEMANHA

Foram definidos os classificados às oitavas de final da Copa do Mundo Feminina. Três times que entraram cheio de perspectivas e que fracassaram na fase de grupos estão fora: Brasil, Itália e a poderosa Alemanha. As brasileiras foram eliminadas pela fraca Jamaica. E o que dizer da Alemanha que caiu fora numa chave que tinha Colombia, Marrocos e Coreia do Sul. Num torneio de tiro curto, um vacilo pode custar a eliminação. 

ENFRENTAMENTO DAS OITAVAS

Confira como ficaram os confrontos das oitavas de final: De um lado do chaveamento estão Suíça x Espanha, Holanda x África do Sul, Japão x Noruega e Suécia x Estados Unidos; No outro lado ficaram Áustria x Dinamarca, França x Marrocos, Inglaterra x Nigéria e Colômbia x Jamaica. As minhas candidatas às semifinais: Holanda, Japão e USA, de um lado, e França, Inglaterra e Colômbia, de outro.  

DECEPÇÃO E VERGONHA

"Decepção e Vergonha". Essas foram as palavras que a meia-atacante Ary Borges encontrou para explicar o que foi a precoce eliminação do Brasil na Copa do Mundo feminina. A seleção canarinha nunca foi apontada como favorita ao título. Mas chegou ao mundial credenciada para cumprir um bonito papel. Mas com um futebol sem organização e sem garra, com algumas jogadoras claramente tirando o pé das divididas, o Brasil não fez por merecer melhor sorte. Sequer podemos usar os gols perdidos como desculpa. Poderíamos lamentar uma bola na trave, uma defesa magistral da goleira ou até um gol perdido cara-a-cara com a goleira. Mas nada disso aconteceu A atuação brasileira foi muito abaixo da crítica, sem nenhum brilho.

VASSOURADA GERAL

Se seguir nessa toada, o Brasil não irá a lugar nenhum. A vassourada tem que ser geral. Seis anos foi tempo de sobra para Pia Sandhage arquitetar um projeto vencedor. Foi mal. Poucas, mas muito poucas se salvaram do fracasso. Não é possível que não tenhamos jogadoras melhores do que essas que vimos em ação na Austrália. Luana, a número 5, foi um desastre. E só foi substituída, no finalzinho, porque ela mesmo pediu. E na hora "H", quando o Brasil virou só coração, a centroavante Debinha tirava o pé das divididas. O ciclo Pia Sandhage acabou. Agora é juntar os cacos e montar um novo projeto, que tenha como princípio o resgate da tradição da camisa verde-amarela. 

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  • Jornal Regional
  • FONTE
  • JRTV



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