Por Sergio Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste

O Grêmio deu uma vassourada em seu departamento de futebol. Além do treinador Roger Machado e dos auxiliares Roberto Ribas e James Freitas e do coordenador da preparação física Paulo Paixão, também dançaram o vice de futebol Dênis Abrahão e o diretor de futebol Sérgio Vasques. 

Com a sucessão de maus resultados, não tinha como o Roger se segurar no cargo. Desde que iniciou a Série B, ele vem sendo contestado. O time em momento algum correspondeu. Até na maioria da partidas vencidas, o Grêmio não atuou bem. Os jogadores parecem baratas tontas. Corriam pra tudo que é lado, mas pouco ou nada produziam. O fraquíssimo futebol apresentado contra o Criciúma foi a gota d'água. Para um clube que investe mais de R$ 10 milhões mensais, a situação se tornou insustentável. 

Renato assume outra vez, pegando o tricolor dos pampas em frangalhos. Vai ter, como da outra vez, de reconstruir o time. Capacidade e liderança para isso ele possui. O impacto junto a torcida foi imediato. Nas redes sociais choveu manifestações favoráveis a contratação do Renato. O torcedor tem ainda muito vivo na memória que com Renato o Grêmio disputava e vencia títulos. 

Hoje a equipe tricolor volta ao gramado da Arena para enfrentar o Vila Nova. Independente de quem ficar na casamata, só a vitória vai aliviar o clima de tensão que tomou conta dos ares do bairro Humaitá nos últimos dias. O presidente Romildo Bolzan reage no momento certo. Do jeito que estava, o Grêmio era sério candidato a permanecer na segundona. 

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