Por Sergio Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste

OBJETIVO ALCANÇADO

O Inter conseguiu o que queria no Maracanã: Um resultado que lhe permitisse voltar vivo para decidir tudo em casa na semana que vem, num Beira Rio lotado e pintado de vermelho. Agora, nas circunstâncias em que ocorreu o 2 a 2, acredito que restou um gostinho amargo, porque nunca, numa semifinal de Libertadores, o Inter esteve tão perto da vitória. Resultado que lhe deixaria numa situação por demais confortável para o confronto da volta. Mas valeu porque no segundo duelo com o Fluminense, o Beira Rio vai bombar.

ESQUEMA SURPREENDE ADVERSÁRIO

Confesso que me surpreendi duas vezes com Coudet. Inicialmente por ele ter armado o time bastante ofensivo, não deixando o Fluminense sair jogando tocando a bola como gosta. O primeiro tempo colorado foi uma verdadeira aula de futebol e disposição tática. Mesmo antes do tricolor carioca ficar com um homem a menos, o Inter já dominava as ações e era mais perigoso. O Flu comemorou quando terminou o primeiro tempo.

TÉCNICO FOI MEDROSO

Na etapa final, quando virou para 2 a 1 e dominava o jogo com autoridade e competência, o técnico colorado me surpreendeu negativamente quando decidiu mudar o time. Não sei bem o que Coudet pretendia com as alterações. Se era segurar o resultado, ele foi, no mínimo medroso. Era só continuar indo pra cima do Flu, que o Inter voltava do Rio praticamente classificado. O terceiro gol era questão de tempo. Mas daí Cooudet recuou a equipe. Com espaço, o time de Diniz cresceu e chegou a igualdade. Um resultado que me pareceu injusto pelo que apresentaram os dois times. O Inter foi melhor. Aliás, bem melhor. 

DISPUTA ABERTA

A disputa da vaga à final da Libertadores está completamente indefinida. Em aberto, com gostam de dizer os comentaristas de plantão. Mesmo empurrado por um Beira Rio lotado, não quer dizer que o Inter já ganhou. Vai ser páreo duro. O Flu joga fora com a mesma desenvoltura. O glorioso colorado dos pampas vai ter que ser cirúrgico. Time e futebol pra isso o Inter tem. É só não cometer erros como o do Renê, no primeiro gol do Flu.  

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