CORONAVÍRUS: Comércio em Bernardo de Irigoyen (ARG) amarga forte crise econômica

Diante das restrições por conta do coronavírus, movimento do comércio em Bernardo de Irigoyen caiu verticalmente

Diante das restrições por conta do coronavírus, movimento do comércio em Bernardo de Irigoyen caiu verticalmente

16/04/2020 - 21h34

Com a situação provocada pela pandemia do novo coronavirus na Argentina, com o fechamento integral das passagens fronteiriças, Bernardo de Irigoyen, na divisa com Dionísio Cerqueira (SC) e Barracão (PR), vive um forte crise econômica. Como 90% ou mais do movimento de seu comércio era proporcionado pelos brasileiros, a cidade se transformou num deserto. 

A procura por peso inexiste. A fronteira está fechada. Ninguém entra e ninguém sai. Quem se arrisca a desobedecer a determinação do governo argentino, se for flagrado sabe que irá amargar uma boa temporada detido. E nesse sentido a polícia argentina está sendo bastante enérgica.

Um comerciante, que pediu para que seu nome não fosse revelado, disse que o movimento é quase nada e que a situação do comércio local é complicada. "A quarentena é fiscalizada e obrigatória", destaca. 

Para o empresário argentino, o futuro virou uma incógnita. "Não sabemos o que vai acontecer pra frente ou quanto vai demorar para sair dessa situação", assinalou. E acrescentou: "Não há muito o que fazer. Só aguardar".

Já era histórica a gangorra fronteiriça. Quando um lado estava em baixa, o outro tirava vantagem. Desta vez isso não acontece. Com a fronteira fechada, os dois lados contabilizam prejuízos. Enquanto persistirem as restrições por conta do novo coronavírus, os comerciantes argentinos e brasileiros terão que sobreviver economicamente com os consumidores locais. 

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