Diante das restrições por conta do coronavírus, movimento do comércio em Bernardo de Irigoyen caiu verticalmente
Com a situação
provocada pela pandemia do novo coronavirus na Argentina, com o fechamento
integral das passagens fronteiriças, Bernardo de Irigoyen, na divisa com
Dionísio Cerqueira (SC) e Barracão (PR), vive um forte crise econômica. Como
90% ou mais do movimento de seu comércio era proporcionado pelos brasileiros, a
cidade se transformou num deserto.
A procura por peso inexiste. A fronteira está fechada. Ninguém entra e ninguém sai. Quem se arrisca a desobedecer a determinação do governo argentino, se for flagrado sabe que irá amargar uma boa temporada detido. E nesse sentido a polícia argentina está sendo bastante enérgica.
Um comerciante, que pediu para que seu nome não fosse revelado, disse que o movimento é quase nada e que a situação do comércio local é complicada. "A quarentena é fiscalizada e obrigatória", destaca.
Para o empresário argentino, o futuro virou uma incógnita. "Não sabemos o que vai acontecer pra frente ou quanto vai demorar para sair dessa situação", assinalou. E acrescentou: "Não há muito o que fazer. Só aguardar".
Já era histórica a gangorra fronteiriça. Quando um lado estava em baixa, o outro tirava vantagem. Desta vez isso não acontece. Com a fronteira fechada, os dois lados contabilizam prejuízos. Enquanto persistirem as restrições por conta do novo coronavírus, os comerciantes argentinos e brasileiros terão que sobreviver economicamente com os consumidores locais.
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