O governador Carlos
Moisés sancionou nesta quarta-feira, 12, a Lei Complementar 741/2019, que
institui a nova estrutura organizacional básica e o modelo de gestão da
administração pública estadual. A Reforma Administrativa, aprovada por
unanimidade pela Assembleia Legislativa, passa a vigorar no momento da
publicação no Diário Oficial do Estado.
“Essa estrutura
representa o nosso jeito de governar, com transparência, integridade e uma
máquina mais enxuta. Conseguimos eliminar as Agências de Desenvolvimento
Regionais (ADRs), que estavam obsoletas, e reduzir estruturas duplicadas da administração.
Vamos economizar R$ 500 milhões em quatro anos de governo e deixar a máquina
mais eficiente, mais célere e mais ágil”, afirmou Carlos Moisés.
Além das 20 ADRs, a
Reforma Administrativa extingue duas secretarias de Estado, seis secretarias
Executivas, duas autarquias, uma sociedade de economia mista e cinco conselhos.
O conjunto das ações resulta em uma diminuição de 1/3 do total dos cargos em
comissão e funções de confiança, com o fim de 2.054 posições nessas condições,
o que gera economia e valoriza os servidores públicos nos exercícios dos postos
de chefia do Executivo.
O chefe da Casa
Civil, Douglas Borba, destaca o trabalho de construção com a Assembleia
Legislativa, que resultou na aprovação por unanimidade do Projeto da Reforma.
“O Estado tem um déficit de R$ 2,5 bilhões para esse ano e precisamos equalizar
isso com uma visão de Estado, não de disputa por poder. Perseguimos o princípio
da economia, enxugando o gasto em áreas que não são fundamentais para poder
ampliar o investimento e melhorar os serviços essenciais para a população, como
saúde e educação”, destacou.
Para o secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca, a nova estrutura foi construída na base da boa técnica legislativa e dos princípios modernos de gestão. “A lei contempla o objetivo da reforma, que era reduzir a estrutura do estado, reorganizar os processos e a forma como prestamos serviços, além de qualificar o trabalho com mais integridade, controle e transparência. A partir de agora, vamos acelerar as ações e entregar de forma muito rápida os resultados que o cidadão catarinense precisa”, afirmou.
Vetos no texto aprovado na Assembleia Legislativa
Além disso, questões relacionadas a aspectos salariais também foram suprimidas, já que o objetivo da Reforma Administrativa era reorganizar a estrutura de governo, e não cargos e carreiras. “Uma política salarial será construída em um segundo momento, levando em conta as características de cada área do governo e na base do diálogo com as categorias”, afirmou Tasca.
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