A Polícia Federal realizou recentemente, na região do
extremo oeste catarinense, fiscalizações envolvendo estabelecimentos e
profissionais credenciados para habilitar os cidadãos da região a requerer o
porte e/ou a posse de arma de fogo.
A ação teve por objetivo monitorar e garantir a lisura das
atividades desenvolvidas pelos Instrutores de Armamento e Tiro (IAT), evitando
fraudes nos processos de habilitação.
No curso das fiscalizações, foram identificadas diversas
irregularidades nas avaliações realizadas por um determinado instrutor de
armamento e tiro credenciado perante a Polícia Federal.
Foram apurados indícios de falsidade na expedição de
comprovantes de capacitação técnica para o manuseio de arma de fogo, tais como
provas preenchidas com datas futuras e comprovantes de aptidão assinados com
datas futuras, dentre outras irregularidades, gerando uma suspeita de emissão
de referidos documentos sem que o cidadão efetivamente tenha se submetido aos
testes obrigatórios.
Considerando a necessidade de se tutelar a fé pública, a
Polícia Federal instaurou inquérito policial para completa apuração dos fatos,
além de procedimento administrativo visando ao descredenciamento do instrutor
de armamento e tiro suspeito.
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