Brasil compensa a falta de um melhor futebol com muita aplicação (Foto: Getty Images)
Por Sergio Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste
Com o 1 a 0 diante do Chile, o Brasil chega a marca histórica de sete vitórias consecutivas nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022. Esse número supera a grande seleção de João Saldanha, que tinha Gerson, Rivelino, Pelé e Cia.
Mas o torcedor
continua insatisfeito. É um tédio assistir o time do Tite jogar. Mesmo
considerando essa série invicta, o Brasil continua sendo uma seleção
desarrumada e sem brilho. O Brasil vem ganhando, mas não convence.
Danilo na lateral direita nos faz lembrar cada vez mais de Cafú. Do meio de campo só se salva Casemiro, e mesmo assim com restrição. O volante dificilmente passa do meio de campo. Faz o básico, e só. Sem um meia de ligação, o time pouco cria. E, pra ficar no confronto com o Chile, o meio de campo foi uma verdadeira avenida.
Pior é no ataque. É cada um pra si. Pelo esquema proposto pelo técnico, acho que o Tite quer fritar o Gabigol. Escalar o maior goleador brasileiro do momento no lado direito (ele é canhoto) e com funções de marcador, é pra acabar. Sobre Vinicius Jr, já faz tempo venho dizendo que é muito limitado. E jogando pela esquerda, sendo destro, é um figura nula.
E Neymar? É inegável sua qualidade técnica. Quando joga para o time, vira craque. Como Tite jamais vai bater de frente com o badalado atacante, ele faz o que quer em campo. Virou um cai-cai. Chega a ser irritante ver Neymar querer passar por dentro dos adversários e quando perde a bola, se joga vergonhosamente. De produtivo, em se falando de futebol coletivo, ele pouco produz. Alguns lampejos durante os 90 minutos, e nada mais que isso.
O Brasil já está na Copa de 2022, mas não temos um time. Algumas convocações são discutíveis. Se me perguntares qual é o esquema de jogo de nossa seleção, juro que não sei. É marcação e contra-ataque. Tite tem tempo para montar um baita time. Mas isso só vai acontecer quando colocar em campos os melhores.
Ver Vinicius JR de titular, quando Bruno Henrique (Flamengo) está gastando a bola, é inaceitável. Hulk vive, talvez, um dos melhores momentos de sua carreira. Convocá-lo para somente esquentar o banco, não tem cabimento. Está na hora da CBF dar um prazo para o treinador. Ou ajeita o time ou dá lugar pra outro. E Renato, pelo que fez no Grêmio e está fazendo no Flamengo, está pedindo passagem. É a bola da vez.
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