Vereadores entregaram moção de aplauso a membros da Associação de Pais e Amigos de Autistas | Foto: Tiarajú Goldschmidt/Câmara de Vereadores
Em moção de aplauso
aprovada durante a sessão desta terça-feira (4) da Câmara Municipal de São
Miguel do Oeste, os vereadores Cris Zanatta (PSDB), Gilmar Baldissera (Gica –
PP) e Valnir Scharnoski (Nini – PL) parabenizaram a Associação de Pais e Amigos
de Autistas de São Miguel do Oeste em reconhecimento “aos relevantes serviços e
ações de defesa de direitos e de apoio, direcionados à melhoria da qualidade de
vida da comunidade autista miguel-oestina”. Os vereadores destacam que a
sociedade se orgulha pela “dedicação, profissionalismo, competência,
determinação e eficiência” com que a associação honra com suas funções.
Eles lembram que há
alguns anos um grupo de amigos, pais e mães de filhos autistas, com o objetivo
de ajudarem uns aos outros, principalmente ajudar a sociedade a aprender a
conviver com os autistas, se uniram pela conscientização acerca do autismo e
sua inclusão na sociedade. Ressaltam que o transtorno do espectro do autismo
(TEA) é ainda pouco conhecido na sociedade; que a criança com esse transtorno
tem prejuízo na interação social, alterações na comunicação e na linguagem,
também na imaginação com padrões limitados ou estereotipados de comportamentos
e interesses. Também lembram que o transtorno é percebido nos primeiros anos de
vida da criança, e é de três a quatro vezes mais comum em meninos do que em
meninas.
“É importante que
todos se conscientizem de que as pessoas com TEA não são doentes, mas que
possuem algumas características próprias, que lhes impõem desafios e uma série
de possibilidades”, acrescentam os vereadores, parabenizando a Associação de
Pais e Amigos de Autistas pelos serviços prestados em prol do bem-estar e dos
direitos das pessoas com autismo do município.
Francele Rasche,
presidente da entidade, falou das dificuldades em conseguir atendimentos para
crianças com autismo. Ressaltou que o acompanhamento é necessário para que as
crianças progridam; e que há carência de profissionais para atender. Disse que
o primeiro preconceito que se encontra é na família; que é preciso olhar para
os TEAs, mas também olhar para as famílias, para as mães. Falou da necessidade
de a sociedade e da escola estarem preparadas para atender as pessoas com
autismo. Defendeu a realização de políticas públicas para atendimento das
pessoas com o transtorno do espectro do autismo.
Uma cópia da moção
foi entregue a membros da Associação de Pais e Amigos de Autistas de São Miguel
do Oeste.
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