O Governo do
Estado, por meio da Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC), segue contabilizando
os danos provocados pelo ciclone bomba que atingiu o território catarinense na
última semana. Dos 233 municípios atingidos, 207 já relataram prejuízos no
Sistema de Informação de Desastres (S2ID). As cifras até o momento ultrapassam
R$ 541 milhões. Dados preliminares apontam que agricultura contabilizou perdas
na ordem de R$ 304,6 milhões. O setor elétrico não finalizou o levantamento
total e a estimativa é que deve ser o mais atingido com danos que podem
ultrapassar R$ 2 bilhões. Em relação os prejuízos em residências os prejuízos
somam até o momento R$ 40,1 milhões.
No total já foram
encaminhados 110.194 itens de assistência humanitária (IAH) para os municípios
atingidos. Dentre o suporte realizado está a distribuição de 83.959 telhas.
Apenas Garuva, um dos municípios mais atingidos, recebeu 22.840 telhas de
fibrocimento e 2.855 cumeeiras.
Os atendimentos
seguem em ritmo acelerado. Na noite de terça-feira, 7, em menos de 24 horas
após a chegada da solicitação, foi entregue no município de Governador Celso
Ramos 2.043 telhas, 1.606 cumeeiras, pregos e parafusos para telhas.
“O trabalho de
apoio as pessoas atingidas por eventos climáticos inicia com a ação efetiva das
prefeituras, por meio das secretarias municipais e da defesa civil municipal”,
comentou o Chefe da DCSC, João Batista Cordeiro Júnior. Ele explica que em
eventos como o ciclone, quando ocorrem muitos destelhamentos, em um primeiro
momento deve ser realizado o socorro de possíveis vítimas e em seguida a
entrega de lonas para cobrir as residências. “Após garantir a segurança das
pessoas o principal foco deve ser o levantamento de informações das famílias
atingidas”, ressaltou.
Com base nas
informações repassadas pelos municípios, a DCSC pode realizar o envio de itens
de ajuda humanitária de forma acelerada. “Um exemplo de eficiência de resposta
foi o município de Garuva que realizou as ações necessárias e que em menos de
24 horas após o evento começou a receber os carregamentos de telhas”, comentou
João Batista.
>>>Clique e receba notícias do JRTV Jornal Regional diariamente em seu WhatsApp.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook