O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (18) que a CoronaVac é uma vacina do Brasil, não do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
"Apesar da vacina. Apesar, não, a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária} aprovou não tem o que discutir mais...", afirmou o presidente no início de sua conversa com os apoiadores. "Está liberada a aplicação no Brasil. A vacina é do Brasil, não é de nenhum governador, não, é do Brasil", completou.
A CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica Sinovac para combater a pandemia de covid-19, foi aprovada pela Anvisa, que também liberou o uso emergencial no país do imunizante da Universidade de Oxford.
Minutos após a aprovação, João Doria apareceu ao lado da primeira brasileira vacinada, em São Paulo.
Na conversa com seus fãs, Bolsonaro também voltou a dizer que os problemas vistos no Amazonas são culpa do governo estadual, não do federal. "Enviamos bilhões aos Estados", observou o presidente.
Manaus e outras cidades do Estado têm registrado mortes de pacientes de covid e de outras enfermidades por falta de oxigênio. Cilindros e aviões com o gás estão sendo enviados à região para tentar minimizar o problema.
Abatido, o presidente não quis se estender no assunto da vacinação e aproveitou a passagem pelo cercadinho para criticar novamente a imprensa e a esquerda, além de falar mal da Argentina por ter aprovado recentemente o aborto.
'Questões ridículas' do Enem
Bolsonaro aproveitou a parada ao lado dos fãs para falar mal das questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) aplicadas no último fim de semana.
"Você vê as provas do Enem. O banco de questões não é do meu governo, é de governos anteriores. Tem questões ali ridículas ainda. Comparando mulher e homem jogando futebol: por que a Marta ganha menos que o Neymar. Não tem comparação, o futebol feminino não é uma realidade no Brasil."
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