De acordo com a
Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as vendas de carne de frango
para mercados da Ásia, da África e da Europa mantiveram a alta das exportações
brasileiras no ano passado.
Principal destino das
exportações de carne de frango do Brasil, a Ásia importou 1,635 milhão de
toneladas nos 12 meses de 2020, resultado 5,8% superior ao registrado no mesmo
período de 2019. Destaque entre os maiores destinos, com 16,3% do total,
a China importou 673,2 mil toneladas (+15%). Outros destaques da região,
Singapura e Vietnã importaram, respectivamente, 124,2 mil toneladas (+27%) e
53,1 mil toneladas (+105%)
Já para a África
foram destinadas 555,7 mil toneladas ao longo do ano, resultado 5,1% maior em
relação a 2019. Um dos destaques foi o Egito, com 58,7 mil toneladas (+15%).
Para a União
Europeia (sexto principal destino das exportações brasileiras, considerada como
um único mercado) foram exportadas 252,2 mil toneladas em 2020, volume 1%
superior ao realizado no mesmo período de 2019.
Já para os países
Extra-EU foram embarcadas no ano passado 120,3 mil toneladas, número 10,1%
maior em relação ao efetivado no mesmo período de 2019. A Rússia é o destaque
da região, com 83,9 mil toneladas (+30%).
Para os países do
Oriente Médio foram exportadas 1,335 milhão de toneladas nos 12 meses de 2020,
número 5,7% menor em relação ao mesmo período de 2019. O Iêmen e a
Jordânia importaram, respectivamente, 112,4 mil toneladas (+6,1%) e 56,8 mil
toneladas (+18,9%).
Por fim, para os
países da América foram embarcadas 225,1 mil toneladas em 2020, número 15,5%
menor em relação ao efetivado no ano interior.
“Os bons resultados
na maior parte das regiões importadoras de carne de frango mostram a forte
capilaridade das exportações brasileiras e reforçam as boas expectativas para
os embarques em 2021, com a recuperação dos níveis de importações, em especial,
para os principais destinos do Oriente Médio, que registraram melhora nos
níveis das importações no último bimestre de 2020”, analisa Ricardo Santin,
presidente da ABPA.
Conforme já
divulgado pela associação na primeira semana de janeiro, as exportações
brasileiras de carne de frango encerraram o ano de 2020 com alta de 0,4% em
relação ao ano anterior, com o total de 4,23 milhões de toneladas.
Segundo a ABPA,
ocorreram 67 novas habilitações de plantas exportadoras de carne de frango em
2020, para países como Coreia do Sul, Filipinas, Egito, Bolívia, Peru,
Singapura, Vietnã, África do Sul, Japão e Canadá.
Carne suína – No ano em que as exportações brasileiras de
carne suína registraram recorde histórico – com 1,02 milhão de toneladas
(+36%), número já divulgado pela entidade – as vendas para o mercado asiático
foram o principal destaque, representando 80% do total das exportações da
suinocultura brasileira.
Ao todo, a Ásia
importou 800,2 mil toneladas em 2020, volume que superou em 66,9% o desempenho
registrado ao longo de 2019. A China, líder entre os países importadores (com
50,7% de participação das exportações totais do Brasil) foi destino de 513,5
mil toneladas, volume 106% superior ao exportado em 2019. Vietnã, com
40,3 mil toneladas (+198%), Cingapura, com 52,1 mil toneladas (+50%) e Japão,
com 11,5 mil toneladas (+91%) também apresentaram alta nas vendas no ano passado.
Os países da África
também se destacaram entre os destinos, com 60,9 mil toneladas (+5,3%). O
mercado angolano é o maior destino da região, com 28,4 mil toneladas (+5,6%).
Para as Américas
foram exportadas 128,1 mil toneladas (-5,9%). Os Estados Unidos importaram,
no período, 7,9 mil toneladas (+30,4%).
“Os impactos da
Peste Suína Africana na Ásia, que determinaram o ritmo das vendas de 2020,
devem continuar a influenciar as vendas dos exportadores brasileiros no mercado
internacional em 2021”, avalia o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.
Conforme levantamentos da ABPA, foram habilitadas 15 novas plantas exportadoras de carne suína, para destinos como Chile, Filipinas, Singapura, Vietnã e África do Sul.
>>>Clique e receba notícias do JRTV Jornal Regional diariamente em seu WhatsApp.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook