Na tarde dessa quinta-feira (24) a Associação Empresarial de São Miguel do Oeste (Acismo) realizou o Bate Papo da Exportação. O evento foi aberto para todas as empresas locais e teve como objetivo trazer informações sobre o Programa de Capacitação das Empresas para Exportação – PEIEX.

A dinâmica do evento contou com abertura, realizada pelo presidente da entidade; uma breve apresentação do que é o programa PEIEX e como ele pode ajudar as empresas a iniciarem suas exportações, com a Técnica Extensionista, Kety Cristine Gesing Frantz; apresentação do cenário atual do COMEX, com o Mixmodal Despachos Aduaneiros de Itajaí, Fábio Luis Gonçalves; finalizando com a apresentação do case local da Torfresma, com o Gerente de Compras e Comex e assessor da indústria ligado a diretoria de relacionamento do Acismo, Eduardo André Kollet.

O presidente da Acismo, Daniel de Souza, realizou a abertura das atividades ressaltando que o encontro é parte da missão de transformar a entidade em um espaço de conhecimento. “Quando assumimos a entidade viemos com essa missão de transformar ela na casa do empreendedor e levar informação e conhecimento não apenas aos nossos associados, mas para todos os empresários locais. Esse é o caminho para que a gente realmente possa transformar a nossa cidade e região”, fala.

Conforme a extensionista do PEIEX, Kety Frantz, são mais de 16 mil indústrias na mesorregião, atendida pelo núcleo de técnicos, e que podem ser captadas para se desenvolver nessa área de exportação. Ela destaca que é preciso desmitificar a ideia de que nossa região é remota e limitada quando o assunto é exportações.

“Não existe mais essa ideia de que não se pode exportar, de que sou pequeno, de eu sou MEI, de que eu sou apenas um serviço. Hoje em dia, tendo uma ideia, um bom produto e um bom planejamento tudo dará certo. Vai depender muito do empenho do empresário: eu quero, eu posso, eu vou me qualificar, vou em busca de conhecimento, vou fazer o meu networking e vou conseguir chegar lá”, afirma.

Eduardo Kollet apresentou o case da Torfresma, por ser uma empresa local e que registra resultados significativos em exportações. “Os desafios de se trabalhar com exportação são vários. O primeiro é a empresa estar preparada, conhecer o mercado em que vai atuar, ter um produto para exportação que seja aceito lá fora, saber sobre as documentações legais para atender as legislações brasileiras e, com certeza, saber o idioma inglês”, cita.

Eduardo finaliza motivando as empresas a buscarem o mercado externo. “Esse é um passo importantíssimo para o crescimento não só da nossa economia local, mas também do nosso Estado, do nosso país e fazer com que ela se movimente cada vez mais”, finaliza

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