Agroglifo atraiu 1,5 mil visitantes e excursão escolar, diz dono de terras em Ipuaçu

Foto: Tiago Kosinski/Divulgação

Foto: Tiago Kosinski/Divulgação

08/10/2022 - 12h10

O proprietário das terras onde aparecem figuras estranhas e até o momento não identificadas disse que o desenho geométrico permanecerá no local por aproximadamente 10 dias. Depois desse período ele pretende desfazer as marcas na plantação em Ipuaçu/SC.

Segundo o proprietário da área,  Sérgio Girotto, 62 anos, além de moradores da região, alunos de escolas visitaram o espaço em excursão. Ao todo, cerca de 1,5 mil visitantes estiveram no local, segundo ele. “Não foi um prejuízo elevado não, coisa normal. Só algumas partes onde amassou a colheitadeira não tem condições de juntar, mas no meio, onde ficou de pé, se colhe normalmente”.

Veja abaixo os 7 indícios de que os círculos nas plantações não tiveram nenhum tipo de interferência humana ou climática.

Mão de obra humana

As primeiras investigações do GPUSC foram para identificar evidências de interferência humana no local dos desenhos. Buscar por pegadas tanto nas partes internas quanto externas e ao redor dos desenhos, porém, de acordo com os resultados das pesquisas nada foi encontrado que pudesse reforçar essa hipótese.

A diferença de tempo entre os relatos

O local de fácil acesso fica bem visível aos olhos de todos os moradores da região. Algumas testemunhas informaram que ao passar pela região às 4h da manhã de terça-feira (4) não avistaram nada de anormal, porém, às 5h já era possível observar os desenhos de longe. Indicando um período muito curto para mãos humanas realizarem as marcações.

Câmeras afetadas por interferência magnética

Desde 2008, data do primeiro fenômeno, alguns curiosos da região mantém câmeras de segurança apontadas para o céu e na direção das lavouras com intuito de buscar provas concretas dos visitantes noturnos.

No entanto, o GPUSC foi informado pelos donos das câmeras que houve interferência nos equipamentos durante o período que se acredita ter acontecido o fato.

A plantação está dobrada e não quebrada

O GPUSC realizou pesquisas utilizando as formas mais comuns de falsificação do fenômeno e averiguou que o tempo necessário para fazer manualmente os desenhos seria muito maior que o tempo relatado pelas testemunhas.

O uso de madeira e corda leva em média de 4 a 6 horas, danificando e deixando muitas plantas quebradas, enquanto o fenômeno aconteceu em um período de 1 a 2 horas e os padrões indicam que as plantas estão apenas amassadas no mesmo sentido.

Fenômenos climáticos não apresentam padrões geométricos tão perfeitos

Condições adversas podem formar círculos em plantações, mas não repetem padrões geométricos tão bem desenhados como este. A hipótese foi logo descartada pelos pesquisadores.

Interferência magnética no meio do agroglifo

Os pesquisadores também realizaram testes com um detector de campo eletromagnético e detectaram um sinal forte de interferência no círculo central do desenho. Os celulares e câmeras também sofriam com o mesmo problema na área.

Luzes estranhas foram avistadas na noite do ocorrido

Testemunhas que moram na região já haviam relatado ao GPUSC a presença de luzes misteriosas na região, na madrugada do dia em que ocorreram as marcações.

Agora resta aos pesquisadores entrarem em processo de análise das amostras do solo e imagens das câmeras afetadas pela interferência na madrugada. Você pode conferir mais materiais sobre avistamentos e atualizações sobre o caso no site do GPUSC.

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  • Jornal Regional



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