Foto: Tiago Kosinski/Divulgação
O proprietário das terras onde aparecem figuras estranhas e
até o momento não identificadas disse que o desenho geométrico permanecerá no
local por aproximadamente 10 dias. Depois desse período ele pretende desfazer
as marcas na plantação em Ipuaçu/SC.
Segundo o proprietário da área, Sérgio Girotto, 62 anos, além de
moradores da região, alunos de escolas visitaram o espaço em excursão. Ao todo,
cerca de 1,5 mil visitantes estiveram no local, segundo ele. “Não foi um prejuízo
elevado não, coisa normal. Só algumas partes onde amassou a colheitadeira não
tem condições de juntar, mas no meio, onde ficou de pé, se colhe normalmente”.
Veja abaixo os 7 indícios de que os círculos nas plantações não
tiveram nenhum tipo de interferência humana ou climática.
Mão de obra humana
As primeiras investigações do GPUSC foram para identificar
evidências de interferência humana no local dos desenhos. Buscar por pegadas
tanto nas partes internas quanto externas e ao redor dos desenhos, porém, de
acordo com os resultados das pesquisas nada foi encontrado que pudesse reforçar
essa hipótese.
A diferença de tempo entre os
relatos
O local de fácil acesso fica bem visível aos olhos de todos os
moradores da região. Algumas testemunhas informaram que
ao passar pela região às 4h da manhã de terça-feira (4) não avistaram nada de
anormal, porém, às 5h já era possível observar os desenhos de longe. Indicando
um período muito curto para mãos humanas realizarem as marcações.
Câmeras afetadas por
interferência magnética
Desde 2008, data do primeiro fenômeno,
alguns curiosos da região mantém câmeras de segurança apontadas para o céu e na
direção das lavouras com intuito de buscar provas concretas dos visitantes
noturnos.
No entanto, o GPUSC foi informado pelos donos das câmeras que
houve interferência nos equipamentos durante o período que se acredita ter
acontecido o fato.
A plantação está dobrada e não
quebrada
O GPUSC realizou pesquisas utilizando as formas mais comuns de
falsificação do fenômeno e averiguou que o tempo necessário para fazer
manualmente os desenhos seria muito maior que o tempo relatado pelas
testemunhas.
O uso de madeira e corda leva em média de 4 a 6 horas, danificando
e deixando muitas plantas quebradas, enquanto o fenômeno aconteceu em um
período de 1 a 2 horas e os padrões indicam que as plantas estão apenas
amassadas no mesmo sentido.
Fenômenos climáticos não
apresentam padrões geométricos tão perfeitos
Condições adversas podem formar círculos em
plantações, mas não repetem padrões geométricos tão bem
desenhados como este. A hipótese foi logo descartada pelos pesquisadores.
Interferência magnética no meio
do agroglifo
Os pesquisadores também realizaram testes com um detector de
campo eletromagnético e detectaram um sinal forte de interferência no círculo
central do desenho. Os celulares e câmeras também sofriam com o mesmo problema
na área.
Luzes estranhas foram avistadas
na noite do ocorrido
Testemunhas que moram na região já haviam relatado ao GPUSC a
presença de luzes misteriosas na
região, na madrugada do dia em que ocorreram as marcações.
Agora resta aos pesquisadores entrarem em processo de análise
das amostras do solo e imagens das câmeras afetadas pela interferência na
madrugada. Você pode conferir mais materiais sobre avistamentos e atualizações
sobre o caso no site do GPUSC.
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