Foto: EMEB Nossa Senhora Aparecida/Facebook
Na manhã desta
sexta-feira (03), um caso chamou a atenção dos moradores de Xanxerê, no Oeste
de Santa Catarina. Um aluno de 16 anos da Escola Municipal de Educação Básica
Nossa Senhora Aparecida, localizado no bairro de mesmo nome, havia ameaçado, na
última quarta-feira (01), puxar uma arma e praticar uma chacina dentro de sua
própria sala de aula, no 8º ano do Ensino Fundamental.
Uma apuração da Rádio Princesa de Xanxerê revelou o caso. Na reportagem veiculada, é informado que o pai do adolescente não quer mais que ele estudo no colégio. Também foi identificado que, no perfil do Instagram do aluno, havia stories com imagens de armas. Ele recebeu três dias de suspensão.
Um áudio obtido pela reportagem mostra que, no dia 26 de maio, este adolescente havia avisado aos colegas que “talvez levaria” uma pistola 9mm para a unidade escolar, mas ele não levou a arma. Na segunda-feira seguinte (30), ele cumpre o prometido. Antes de entrar em sala, ele entra no banheiro com um colega, e avisa os demais que havia algo que este adolescente queria mostrar para todos: era a referida pistola.
Logo após, a arma é levada para a sala de aula. Na primeira parte da aula, ele mostra aos colegas a direita da sua carteira a arma no bolso, e ameaça atirar. Uma das duas professoras que estava na sala percebe o ocorrido, e comenta o fato durante o recreio, na sala dos professores.
A atitude tomada
pela direção do colégio foi a de revistar a mochila do adolescente. Há duas
versões apuradas pela Rádio Princesa: uma diz que apenas balas do revólver
foram encontradas, outra diz que o revólver também havia sido deixado pelo
aluno na mochila durante o recreio.
Quando os alunos
voltam para as salas de aula, o adolescente é chamado para a diretoria. Ele é
dispensado da escola, e logo em seguida recebe a suspensão. Segundo a reportagem,
ele vai de moto para a aula, mesmo sendo menor de idade e não possuindo
carteira de habilitação. O adolescente já é conhecido do meio policial, e tem
passagens por ocultamento da placa de sua moto.
A apuração
jornalística ainda revela que uma moça, amiga deste adolescente, foi procurada
por ele para que ela saiba quem o “dedurou”, ou seja, quem contou que ele
trouxe a arma para a escola, especialmente se fosse filho de policial militar.
A professora da escola não foi trabalhar no dia seguinte ao ocorrido por medo
de represálias. A Secretaria de Educação do município de Xanxerê já tem todas
as informações do caso.
>>>PARTICIPE DO GRUPO DE NOTÍCIAS NO WHATSAPP.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook