Miguel Ángel Ramírez, técnico do Inter — Foto: Ricardo Duarte/Divulgação Inter
Miguel Ángel
Ramírez vive nesta quarta-feira o 100º dia de convívio no CT do Parque Gigante.
Mas o treinador encontrará poucos motivos para sorrisos e muito menos para
comemorações pela data ao chegar ao complexo para comandar o último treino do
Inter antes de enfrentar o Vitória, nesta quinta, pela Copa do Brasil.
O técnico enfrenta a maior turbulência pelo clube desde que desembarcou em Porto Alegre desde as Ilhas Canárias, em 1º de março. Ele segue respaldado pela diretoria, mas com o cargo (muito) a perigo após a goleada por 5 a 1 para o Fortaleza, no domingo.
A "vergonha" passada no Castelão foi seguida de uma reunião entre diretoria e comissão técnica para cobranças internas e ajustes de rumo na última segunda-feira. Depois, à noite, um novo encontro, do Conselho de Gestão, chancelou a decisão pela permanência do treinador.
Por ora, o que seria o final abrupto em menos de quatro meses para um projeto que pretende ser de longo prazo foi evitado. Mas uma saída antecipada nunca foi uma ameaça tão real e próxima a Ramírez quanto é agora.
Não chega a ser um "ultimato". Mas o treinador tem a obrigação de fazer a equipe mostrar evolução nos próximos dois jogos, com caráter decisivo para a sua permanência. A começar, claro, pelo duelo decisivo com o Vitória, no Beira-Rio.
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