Prefeitos temem a volta das filas de espera nas UTI's da região
Os prefeitos dos 19
municípios que compõe a Associação dos Municípios do Extremo-Oeste de Santa
Catarina (Ameosc) se reuniram nesta terça-feira (25) em uma Assembleia
Extraordinária para tratar sobre a evolução da pandemia da Covid-19 na região.
A reunião foi coordenada pelo presidente da Ameosc, prefeito de Princesa
Edilson Wolkweis, e contou também com a participação da secretária de Saúde de
São Miguel do Oeste e coordenadora do Colegiado Regional de Secretários da
Saúde, Geni Girelli.
Conforme o
presidente, a situação voltou a preocupar após um breve período de
estabilidade. Em conjunto, os chefes dos Executivos da região decidiram que
irão, em conjunto com as forças de segurança, aumentar a fiscalização dos
decretos e endurecer as punições para quem descumprir as medidas sanitárias.
Em toda a região,
ocorrências envolvendo aglomerações e festas clandestinas tem surpreendido as
autoridades. No último final de semana, uma festa com 30 pessoas foi flagrada
pela Polícia Militar no interior do município de Guarujá do Sul. Os envolvidos
descumpriam o Decreto Estadual n° 1.276/2021, sem uso de máscaras, ingerindo
bebidas em copos compartilhados e não mantendo o distanciamento social.
Conforme dados
levantados pela entidade, nos últimos 15 dias subiu 7,53% (1.402 casos) o
número de casos confirmados de Coronavírus no Extremo-Oeste. O índice de óbitos
também aumentou nesse período, chegando a 6,95%. Já nos últimos 30 dias, a
região registrou um crescimento de 12,61% no número de casos confirmados de
Covid-19, crescimento maior que a média estadual.
Maurício
Piacentini, médico do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso e integrante do
Comitê Regional, participou da reunião e ressaltou a preocupação com a atual
situação da região. Para ele, se os números continuarem crescendo, a região
pode voltar a registrar UTI’s lotadas e filas de espera para atendimento. “Os
números tem aumentado nas últimas três semanas e se isso se mantiver, talvez a
situação volte a ficar complicada como ficou em fevereiro e março deste ano”,
alertou.
Após a discussão da
situação pelos presentes, foi consenso entre os prefeitos que serão aguardadas
as avaliações do Centro de Operações em Emergências de Saúde (Coes), o que vai
balizar possíveis novos decretos. O atual decreto estadual de nº 1.272, segue
vigente até o dia 31 de maio.
>>>PARTICIPE DO GRUPO DE NOTÍCIAS NO WHATSAPP.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook