O comércio teve o maior crescimento do Sul do país, com 13,6% no ano - Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom
Com índices
econômicos acima da média nacional, Santa Catarina superou os piores momentos
da pandemia. Conforme a última análise da Secretaria de Estado do
Desenvolvimento Econômico Sustentável, os próximos meses deverão ser de
acomodação dos indicadores.
“Somos
reconhecidamente um estado pujante, com uma economia diversificada, referência
em inovação e empreendedorismo. Temos saldo positivo de emprego, e a menor taxa
de desocupação do país. Com um crescimento do PIB de 9,1% nos últimos 12 meses
encerrados em junho, frente ao mesmo período anterior, Santa Catarina avança
bem acima da média nacional que teve crescimento de 1,8% na mesma comparação. A
meta agora é trabalhar para ampliar a oferta energética e o investimento em
infraestrutura e logística para seguirmos competitivos na atração de empresas e
das novas oportunidades que estão por vir com o fim da pandemia”, avalia o
secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon.
Serviços
Em agosto, o setor
de serviços de Santa Catarina alcançou o maior crescimento entre os 12 maiores
estados do país, acumulando uma alta de 17,2% no ano, acima dos 11,5% da média
brasileira. Os segmentos que puxaram foram os serviços prestados às empresas
(22,3%) e o de transportes e os auxiliares, (21,2%). Os serviços prestados às
famílias, que incluem alojamento e alimentação, foram os últimos a reagirem por
causa da pandemia, mas registram aumento de aproximadamente 12%.
Nos últimos
12 meses, o setor em SC teve um crescimento de 12,4%, frente a 5,1% da
média nacional, registrando o segundo maior crescimento do país, sendo o maior
entre as principais economias. “Com uma crescente percepção de melhora nos
indicadores da pandemia e mais consumidores circulando, as atividades de
serviços estão em plena recuperação, mas as perspectivas de inflação e juros
podem representar um novo obstáculo para a sustentação desse crescimento”,
explica o economista da SDE, Paulo Zoldan.
Indústria
Já a indústria
catarinense acumula um crescimento de 20,5% no ano, quando comparado com o
mesmo período de 2020, sendo o dobro do desempenho nacional (10,4%). A produção
da indústria catarinense já superou em 4,9% o patamar pré-pandemia (fevereiro
de 2020), o segundo melhor desempenho do país, atrás apenas de Minas Gerais.
Somente seis estados, dos 15 pesquisados, atingiram esta marca. No comparativo
mensal, o setor cresceu 1,9% em agosto, frente ao mês anterior.
“Apesar de
todos os reveses ocasionados pela pandemia, que agora incluem a elevação dos
preços de energia e de commodities e a falta de insumos e componentes, a
indústria catarinense teve o segundo melhor desempenho do país até agosto,
tanto no acumulado do ano, quanto nos últimos 12 meses”, acrescenta Zoldan.
Comércio
O comércio
catarinense, um dos setores mais afetados pela pandemia, teve o maior
crescimento do Sul do país, com 13,6% no ano e, também, o segundo maior do eixo
Sul-Sudeste, em agosto.
Nos últimos 12
meses, o crescimento do comércio foi 11,6% no Estado frente a uma média
nacional de 8%, sendo que o varejo estadual teve o quarto maior crescimento do
país quando comparado com os quinze maiores estados.
Mais informações e
análises destes e dos demais indicadores econômicos estarão disponíveis no
Boletim de Indicadores Econômicos Fiscais de novembro, disponibilizados no site da SDE.
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