Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A Aneel
(Agência Nacional de Energia Elétrica) informou nesta
sexta-feira (25) que em julho será mantida a bandeira tarifária vermelha,
patamar 2.
Mas o valor a ser
pago pelos consumidores será informado excepcionalmente na próxima terça-feira
(29), data em que a atualização dos valores das bandeiras será deliberada pela
diretoria da agência.
Em junho, que também teve bandeira vermelha 2, o custo foi de R$ 6,243 para cada 100 kWh consumidos. Segundo a agência, a medida é em razão da intensidade da estação seca nas principais bacias hidrográficas do SIN (Sistema Interligado Nacional), registrando condições hidrológicas desfavoráveis.
“Em junho, as afluências nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN) estiveram entre as mais críticas do histórico. Julho inicia-se com mesma perspectiva hidrológica desfavorável, com os principais reservatórios do SIN em níveis consideravelmente baixos para essa época do ano, o que sinaliza horizonte com reduzida capacidade de produção hidrelétrica e elevada necessidade de acionamento de recursos termelétricos”, afirmou a agência em nota.
Essa conjuntura
pressiona os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) e o preço da
energia no mercado de curto de prazo (PLD), levando à necessidade de
acionamento do patamar 2 da bandeira vermelha, afirma a Aneel. O PLD e o GSF
são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
O sistema de
bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando
aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento é baseado nas
cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a
energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
Com o acionamento
da bandeira vermelha em seu maior patamar é importante aos consumidores ações
relacionadas ao uso consciente e ao combate ao desperdício de energia, orienta
a agência.
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