Em nota técnica à Febrafar (Federação Brasileira das Redes
Associativistas e Independentes de Farmácias), a Anvisa detalhou
as orientações para que as farmácias credenciadas comercializem e aplicam
vacinas contra a Covid-19.
As aplicações, no entanto, estão condicionadas a autorização das autoridades de saúde locais. É necessário ainda que os estabelecimentos “sigam requisitos mínimos para garantir a segurança e qualidade na conservação, aplicação e no monitoramento das vacinas da campanha, bem como, a segurança do vacinado e a dos profissionais de saúde envolvidos”, explica o documento.
De acordo com o texto, a vacinação deve estar de acordo com as estratégias de campanha promovida pelo Programa Nacional de Imunização e em conjunto com a equipe de vigilância em saúde estadual ou municipal.
Testes
A nota permite, ainda, que as farmácias sigam realizando testes
rápidos no pacientes, desde que sejam atendimentos aos requisitos das
resoluções específicas dos estabelecimentos.
A Anvisa destaca,
no entanto, que não recomenda esse tipo de exame para pesquisa de anticorpos
virais. A orientação do órgão é de que, para diagnosticar infecção aguda, sejam
utilizados testes do tipo RT-PCR e TR-Ag, por exemplo.
O documento reforça também a
necessidade de comunicação das farmácias com os órgãos oficiais e o uso de EPIs
(equipamentos de proteção individual) adequados.
As farmácias que optarem por aderir às normas, deverão preencher o formulário da Anvisa.
Infraestrutura
A recomendação é de que a segurança seja reforçada adotando
barreiras secundárias, como separação física dos corredores de acesso.
Além disso, a Anvisa orienta que haja
portas duplas de acesso com fechamento automático e ar de exaustão não recirculante.
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