A Anvisa recebeu nesta sexta-feira (8/1) o pedido de
autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental da vacina
Coronavac. O pedido foi enviado pelo Instituto Butantan, que no Brasil conduz
os estudos da vacina desenvolvida pela empresa Sinovac. A Anvisa já iniciou a
triagem dos documentos presentes na solicitação e da proposta de uso
emergencial que o laboratório pretende fazer.
Conforme a Anvisa, as
primeiras 24h serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se
os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante
faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório. O
prazo de 10 dias, não considera o tempo do processo em status de exigência
técnica.
Para fazer sua avaliação, a
Anvisa vai utilizar as informações apresentadas junto com o pedido e também as
informações já analisadas pela Anvisa por meio da Submissão Contínua. A análise
do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar, envolve
especialista das áreas de registro, monitoramento e inspeção. A equipe vem
atuando de forma integrada, com as ações otimizadas e acompanhadas pela
Comissão que envolve 3 Diretorias da Agência.
A meta da Anvisa é fazer a
análise do uso emergencial em até 10 dias, descontando eventual tempo que o processo
possa ficar pendente de informações , a serem apresentadas pelo laboratório.
Por fim, a Anvisa informou que
atua, conforme os procedimentos científicos e regulatórios, os quais devem ser
seguidos por aqueles que buscam o a autorização de vacinas para serem
utilizadas na população brasileira.
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