Foto: Divulgação/ND
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) se reuniu com os representantes dos Estados autorizados a importar
a vacina Sputnik, para esclarecer e discutir os
aspectos necessários para a importação e uso dos primeiros lotes autorizados do
imunizante contra Covid-19. O objetivo foi alinhar as
expectativas e permitir a chegada dos primeiros lotes ao Brasil.
Um dos requisitos é
assinatura do termo de compromisso, que trata das
condições estabelecidas pela Anvisa para a importação
e o uso da vacina.
Uma das principais
necessidades é o delineamento do estudo de efetividade
e do monitoramento, também conhecido com o estudo da vida
real, que deve ser acordado entre Anvisa e
os governos estaduais.
Reunião com representantes de Estados
A Anvisa apresentou
referências sobre os modelos semelhantes que têm sido
orientados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em
todo o mundo para a aplicação de vacinas em estudo de eficácia em vida real,
com objetivo de obter dados sobre as vacinas.
Entre os exemplos
estão o estudo feito em Serrana, pelo Butantan, o que será feito em Botucatu,
pela Fiocruz e também o próprio manual de avaliação de vacinas contra Covid-19
da OMS.
Os objetivos desses
estudos são avaliar o desempenho de vacinas no mundo real, abordar lacunas nas
evidências de ensaios clínicos, incluindo eficácia em subgrupos, eficácia
contra variantes de preocupação e duração da proteção.
Participaram da
reunião os diretores da Anvisa, Alex Campos, Meiruze Freitas e Romison Mota; os
secretários de saúde do Estado da Bahia, do Maranhão, de Pernambuco, do Piauí e
de Sergipe, além do secretário executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas.
Santa Catarina e o interesse na compra de vacinas
Há três meses, o
governador Carlos Moisés (PSL) participou de uma
reunião com a União Química Farmacêutica Nacional e governadores de outros
Estados, em Brasília, para discutir a compra de 10 milhões de doses da vacina
Sputnik V.
Já neste mês, na
última quinta-feira (3), Moisés anunciou que Santa Catarina formalizou
interesse na compra de doses da vacina contra Covid-19 do Instituto Butantan.
A quantidade que o
Estado pretende adquirir, segundo Moisés, é suficiente para a imunização de
100% da população de Santa Catarina. O anúncio foi feito via redes sociais.
A compra seria de
forma direta, sem adesão de consórcio, para a vacina que o Instituto Butatan
anunciou como a primeira a ser produzida no Brasil, com o nome de Butanvac.
>>>PARTICIPE DO GRUPO DE NOTÍCIAS NO WHATSAPP.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook