Em meio à pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde, prefeituras e governos estaduais trabalham conjuntamente para garantir a aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) a profissionais de saúde. A apreensão de EPIs em portos e aeroportos brasileiros também tem ajudado no combate ao novo coronavírus. Na última semana, a Receita Federal encaminhou ao Ministério da Saúde 18,5 milhões de luvas não estéreis que foram apreendidas na Alfândega de Santos.
Até o momento, o Ministério da Saúde já repassou a estados e municípios R$ 12 bilhões para a contratação de pessoal e compra de insumos. João Gabbardo, secretário-executivo da pasta, diz que foram feitos repasses até mesmo a cidades onde não há casos da Covid-19, como forma de prevenção no combate à doença.
“A nossa intenção foi passar recursos para todos para que, mesmo que não tenha havido casos, possam estar com a sua situação financeira equilibrada e em condições de fazer as aquisições dos insumos necessários.”
Além das compras realizadas pelo poder público e de apreensões, o Ministério da Saúde também ressalta a importância que as doações de recursos financeiros e insumos têm tido no combate ao novo coronavírus. A mineradora Vale, por exemplo, doou 16 milhões de EPIs e 5 milhões de testes rápidos.
“Até o momento, desta doação, já está no Brasil 8,8 milhões de EPIs, entre máscaras, máscaras cirúrgicas, máscaras N95, óculos de proteção, luvas e aventais.”
No início do mês, a Receita Federal impediu a exportação de 3,2 mil
respiradores descartáveis, de um fábrica do Paraná, com destino à Itália. Por
se tratar de uma emergência em saúde pública, a exportação foi impedida a
pedido do Ministério da Saúde e a empresa será indenizada pelo órgão.
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