Foto: Tiarajú Goldschmidt/Câmara de Vereadores
A Câmara Municipal de São Miguel do Oeste aprovou em dois
turnos, nesta semana, o Projeto de Lei 114/2024, de autoria de Valnir
Scharnoski (Nini – PSDB), que dispõe sobre a obrigatoriedade da realização de
exame toxicológico prévio para cargos de confiança no âmbito da Administração
Pública Municipal de São Miguel do Oeste – SC. O texto prevê que é obrigatório
apresentar o exame citado como condição para nomeação e exercício de cargos de
confiança no âmbito da administração pública municipal de São Miguel do Oeste.
Conforme o projeto, o exame toxicológico será realizado
antes da posse, sendo a nomeação para o cargo de confiança condicionada à
apresentação de laudo com resultado negativo para substâncias ilícitas. Ainda,
prevê que o exame abrangerá a detecção de substâncias psicoativas ilícitas ou
que causem dependência química, conforme a lista de substâncias controladas e
proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ainda segundo a proposta, caso o candidato ao cargo de
confiança, incluindo servidores efetivos, apresente resultado positivo no exame
toxicológico, a nomeação para o cargo de confiança ficará inviabilizada. “O
servidor efetivo, nesse caso, permanecerá exercendo exclusivamente o cargo
efetivo, sem prejuízo de seus direitos funcionais”, acrescenta a matéria.
O texto ainda prevê que o sigilo dos resultados dos exames
será garantido, devendo o laudo ser acessível apenas à administração pública,
ao servidor examinado e, quando necessário, aos órgãos de controle competentes.
Por fim, prevê que os custos referentes à realização do exame toxicológico
serão de responsabilidade exclusiva do candidato ao cargo de confiança. A
regulamentação da matéria deve ser feita no prazo de 90 dias.
“A adoção desta medida visa prevenir que servidores em
funções estratégicas e de grande responsabilidade exerçam suas atribuições sob
o efeito de substâncias psicoativas ilícitas, comprometendo a administração e
os serviços públicos”, justifica o autor do projeto, vereador Nini Scharnoski.
VOTAÇÃO DO PROJETO
Na primeira votação, na quarta-feira (11), foram favoráveis
ao projeto os vereadores Cris Zanatta, Gilmar Baldissera, Maria Tereza Capra,
Marli da Rosa, Moacir Fiorini e Valnir Scharnoski; contrários os vereadores
Carlos Agostini e Ravier Centenaro; e Islona Medeiros se absteve. Já na segunda
votação, nesta quinta-feira (12), o projeto foi aprovado por maioria, com voto
contrário apenas do vereador Carlos Agostini. Com a aprovação, o projeto segue
para sanção do prefeito.
DEIXE UM COMENTÁRIO
Facebook