Arrecadação de Santa Catarina cresceu 5,7% em fevereiro

05/03/2021 - 05h55

Santa Catarina arrecadou R$ 2,8 bilhões em fevereiro, o que corresponde a um crescimento de 5,7% na comparação com o mesmo mês de 2020. Só o ICMS respondeu por R$ 2,2 bilhões. O desempenho superou a inflação de 4,6% (IPCA) e na avaliação do Sindicato dos Fiscais da Fazenda de Santa Catarina (Sindifisco/SC) foi positivo.

“O resultado não foi tão expressivo quanto o de janeiro porque, além de fevereiro ser mais curto, não tivemos o feriado de carnaval, o que refletiu, por exemplo, nos supermercados, com menos turistas e menos circulação de pessoas”, avalia o presidente do Sindifisco/SC, José Antônio Farenzena, o Zeca. Ainda assim, segundo análise do sindicato, o desempenho é bastante positivo em setores como materiais de construção (crescimento de 37,7%), indústria metalmecânica (30,8%) e setor têxtil e de confecções (23,3%). “Todos esses índices positivos se refletem em arrecadação pela manutenção dos controles, acompanhamento, fiscalização constante e operações presenciais, aliado às malhas fiscais. Esse conjunto garante que o que é produzido economicamente se converta em arrecadação efetiva”, diz Zeca.

O bom desempenho também retrata a tendência de aumento do consumo das famílias e a retomada das importações de produtos catarinenses por outros países. “Somos um estado produtor de materiais de construção e têxteis e o dólar está alto. O nosso setor de embalagens, que é emblemático, também dá sinais de aquecimento da atividade comercial e industrial, assim como o transporte rodoviário de cargas, com crescimento de quase 20% em fevereiro”, explica.

Pandemia - O Sindifisco/SC acredita que a perspectiva econômica seria melhor se o País conseguisse colocar em prática um plano eficaz de vacinação contra a Covid-19. “Em outros países a retomada está ocorrendo mais rapidamente porque houve planejamento e ação dos governantes. Esperamos que o exemplo seja seguido pelo Brasil quanto a vacinação da população e que a retomada lá fora possa beneficiar atividades aqui, como a agroindústria”, analisa Farenzena.

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  • por
  • Jornal Regional
  • FONTE
  • Sindifisco/SC



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