Foto: Bruno Collaço / Agência AL
A Reforma da Previdência
dos servidores públicos estaduais foi discutida em audiência pública, na tarde
desta segunda-feira, 19, no plenário da Assembleia Legislativa de Santa
Catarina (Alesc). O projeto enviado pelo governador
Carlos Moisés no fim de junho busca corrigir um déficit estimado em R$ 5
bilhões em 2021 e viabilizar os pagamentos dos benefícios atuais e futuros.
O chefe da Casa Civil, Eron Giordani, esteve presente e destacou o papel do parlamento na promoção do debate sobre a proposta. Para Giordani a inclusão da audiência pública no roteiro da tramitação da matéria na Alesc oportuniza ouvir os poderes, os sindicatos e as entidades e colher contribuições. “Essa iniciativa amplia o debate e a coleta de sugestões que visam aprimorar a proposta”, explicou Giordani.
O presidente do Instituto de Previdência de Santa Catarina, Marcelo Panosso Mendonça, abriu o debate apresentando dados do estudo referencial que serviu de base para a elaboração da reforma.“O nosso objetivo aqui é apresentar um diagnóstico da previdência, desde quando foi criada em Santa Catarina, há 100 anos, e o que pode ser modificado para chegar num nível de sustentabilidade do sistema”, disse Mendonça.
Representando a
Fecomércio-SC, o vice-presidente Sul da entidade, Tito Lívio de Assis Goés,
destaca a importância deste debate com a sociedade. “Muitos são favoráveis à
alteração do sistema previdenciário e isso é importante. Alguma coisa precisa
ser feita sob pena de comprometer o Estado em um curto prazo. A proposta vai no
sentido de corrigir distorções e trazer equilíbrio para a situação
previdenciária”, explicou Goés.
A audiência pública
seguiu ao longo da tarde com a participação de, pelo menos, 30 órgãos e
entidades e teve ainda a manifestação de parlamentares. Na quinta-feira, 22,
ocorre o prazo final para apresentação de emendas. A expectativa é de que a
votação em plenário ocorra no dia 4 de agosto.
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