Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O Brasil vivenciou, no ano passado, a maior
crise de escassez hídrica dos últimos 90 anos. Por conta disso, o país precisou
comprar energia elétrica do exterior e acionar as usinas termelétricas que
funcionam em solo brasileiro.
Para financiar os gastos extras, foi criada
uma nova bandeira tarifária de energia elétrica: a bandeira de escassez
hídrica.
A previsão do ministro de Minas e Energia, Bento
Albuquerque, entretanto, é que ela deixe de ser necessária em meados de
março ou abril.
O ministro disse que as condições hídricas de
2021 foram 8% melhores que em 2020 graças às medidas adotadas pelo
governo.
“A nossa expectativa para o fim do período
úmido (março, abril) é estarmos em condições bem melhores do que estávamos no
ano passado”. De acordo com ele, os consumidores – grandes , médios e pequenos
– fizeram a sua parte. “Eu digo que foi um esforço coletivo”, garante.
Ainda segundo o ministro, o governo trabalhou
para que não houvesse a possibilidade nem de racionamento nem de apagão. Bento
Albuquerque citou que países como os Estados Unidos e a China tiveram que
racionar energia, o que não ocorreu com o Brasil.
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