Por Sergio Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste
Foi simplesmente um banho de bola o que o Inter aplicou no
Olímpia. Aliás, o time paraguaio que veio a Porto Alegre não é nem sobra
daquele campeão da América e Mundial. O colorado dos pampas entrou em campo
disposto a apagar a fraca atuação diante do Juventude, quando perdeu o jogo de
ida das semifinais do Gauchão. Fez mais. Não tomou conhecimento da tradição e
do peso da camisa do adversário, aplicando a maior goleada de sua história na
disputa da Libertadores. Foi um massacre, com direito a pelo menos dois
golaços, um de Galhardo, por cobertura, e outro de Caio Vidal, de bicicleta. E
olha que o Inter tirou o pé do acelerador na segunda etapa, senão o placar seria
bem maior. Mas os 6 a 1 são suficientes para devolver tranquilidade ao
vestiário vermelho para a reta final do Campeonato Gaúcho. Até pode ter gente
que diga que o Gauchão nada vale. Perde pra você ver o estrago que faz. E o
Inter está na fila há anos e, com certeza, quer voltar a comandar o futebol no
RS. Sobre Tayson ainda é cedo para uma análise mais profunda. A única certeza é
que se o meia-atacante jogar o que sabe, vai acrescentar muita qualidade ao
time.
Chelsea e City na decisão
E na Champions League a decisão será inglesa. Chelsea e
Manchester City são os finalistas após eliminarem, respectivamente, Real Madri
e PSG. Aliás, na hora da verdade o time do Neymar escancarou sua limitação. Da
equipe que entrou em campo no segundo duelo contra o City, salvaram-se apenas
os brasileiros Marquinhos e Neymar. Mbapé, que ficou de fora por lesão, fez uma
falta danada. Neymar é o que mais cria, mas o atacante francês é o que
decide.Sem ele, o brasileiro ficou órfão e a maionese desandou. Na outra
semifinal o Chelsea venceu as duas. Criticam o Zidane. Só que o Real Madri é um
arremedo de time. Seus principais jogadores estão velhos e não dão mais a
resposta que deles se espera. Eu, particularmente, gosto do futebol inglês. É
objetivo e sempre vertical, em busca do gol. Lá simulação de falta sofre
severas críticas. Vai ser uma grande decisão. Mas pra mim o Manchester City
leva o caneco por ter um treinador mais competente: Pep Guardiola.
Guerrero pisou na bola
Ainda sobre o episódio envolvendo Guerrero. O atacante está
no Inter há 2 anos e 8 meses. Neste tempo, ele ficou sem jogar 8 meses por
suspensão da Fifa (por doping) e 7 meses pra se recuperar de cirurgia no
joelho. Portanto, são 15 meses fora dos gramados. Se adicionarmos a esse
período os jogos que normalmente um atleta fica de fora por lesão ou suspensão
por cartão, concluímos que a produção de Guerrero até aqui foi bastante baixa.
Significa que na relação custo/benefício o Inter só acumula prejuízo. Daí que
não tem nenhum cabimento o veterano atacante, de 37 anos, dizer que o Inter
faltou com respeito ao não procurá-lo para renovação de contrato. Ele só pensa
nele. Nem jogou e já está botando banca. Primeiro Guerrero terá que provar que
ainda pode ser útil. Depois de recuperado de cirurgia, ele jogou apenas uma vez
e sentiu o joelho operado. Inter e jogador conversaram e chegaram a um
denominador. O atleta cumprirá seu contrato até 31 de dezembro 2021. A não ser
que jogue o que não jogou até agora, Guerrero já pode ir procurando clube. Com
Thiago Galhardo e Yuri Alberto empilhando gols, não teria sentido o Inter ficar
pagando R$ 700 mil por mês para um reserva de quase 40 anos.
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