BOLA EM JOGO: Fracasso do Flamengo na Libertadores tem explicação

Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

11/08/2023 - 10h21

Por Sergio Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste

A eliminação do Flamengo foi merecida. Cheio de soberba, o rubro-negro entrou de nariz empinhado no Defensores Del Chaco. E quando fez o gol logo no início do jogo, daí já achou que a fatura estava liquidada. Mas os comandados de Sampaoli não contavam com a garra paraguaia. Na base da raça e com bom futebol, o Olímpia amassou o Flamengo até obter o resultado que precisava. 

Mas o fracasso do "Mais Querido" tem explicação. O desastre começou a ser desenhado quando a direção mandou embora o técnico multi-campeão Dorival Júnior. Foi buscar em São Paulo um treinador que não deu certo no Corinthians. Na sequência, trouxe Sampaoli, cuja arrogância as vezes é repugnante. O argentino em vez de adaptar-se ao estilo dos jogadores, tenta impor seu sistema de jogo, custe o que custar. 

E custou caro, porque nunca uma Libertadores esteve tão à feição do Flamengo. Mas os sonhos de mais um título continental começaram a se esvair quando o truculento preparador físico do clube, homem de total confiança de Sampaoli, agrediu coverdemente o centroavante Pedro. Em momento algum o técnico se posicionou sobre o episódio, deixando claro que era contra a demissão de seu subordinado.

Tava na cara que essa omissão teria um custo alto. Sampaoli perdeu o comando do vestiário. Piorou mais ainda quando necessitava de gols e, com Pedro no banco, optou por encher o time de volantes e meias. Pior ainda quando o próprio técnico e seu auxiliar técnico foram expulsos. Quer dizer, a equipe simplesmente perdeu o rumo. E é duro para os flamenguistas admitir que o clube do coração fracassou diante de uma equipe bem inferior a sua. 

Mas o que está ruim pode ficar ainda pior. Vem aí o jogo da volta com o Grêmio pela Copa do Brasil. A vantagem de 2 a 0 é muito confortável para o FLamengo. Creio que será a chance derradeira de Sampaoli mostrar serviço. Em caso de novo desastre, ele baila. E, num ano em que o rubro-negro carioca tinha tudo para curtir uma festa em cima de outra, as chances de triunfo são cada vez menores. 

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  • por
  • Jornal Regional
  • FONTE
  • JRTV



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