Média de idade da zaga do Grêmio é superior a 33 anos (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Por Sergio
Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste
Os gremistas buscam
explicações para a má campanha tricolor neste início de Brasileirão. O elevado
número de jogadores com mais de 30 anos assusta. O excesso de veteranos faz com
que o time não consiga render o que dele se espera.
Time velho demais
A zaga titular é
integralmente formada por atletas com mais de 30 anos. Paulo Vítor (34),
Rafinha (35),Geromel (35), Kannemann (30) e Cortez (34). A eles podemos juntar
Maicon (35), Diego Souza (36) e agora Douglas Costa (30). Juntos somam 269
anos, numa média altíssima de 33,6 anos.
Todos importantes no esquema tricolor, mas que por força da idade já estão na curva descendente. Se todos os oito jogadores estiverem em campo, o piano precisa ser carregado por apenas três jovens. Um fardo pesado demais e que invariavelmente vai esbarrar na lentidão e falta de velocidade do time.
Se adicionarmos a essa dura realidade o fato de que alguns atletas, por força da Covid-19 ou por estarem voltando de lesão, ainda não está 100% fisicamente (Ferreirinha é um deles), concluiremos que os maus resultados não aconteceram por acaso. Daí que dou total razão para aqueles que cobram a presença na equipe de jogadores mais jovens.
Insistir com os medalhões para não querer bater de frente com eles, pode custar muito caro para o técnico Tiago Nunes. Ou ele se impõe e não terá vida longa no comando da casamata tricolor.
Meio de campo fraco
Hoje a grande dor
de cabeça do treinador reside no meio de campo. Tiago Santos e Matheus Henrique
são os volantes. Tiago Nunes busca o nome ideal para formar o tripé titular. Já
foram testados como meia Jean Pyerre, Darlan, Lucas Silva, Maicon e
Jhonata Robert. Até agora nenhum deles tomou conta da vaga, a ponto do
Grêmio abrir negociação com meia da seleção Uruguaia, Facundo Torres, de 21 anos,
e que pertence ao Peñarol.
Divisor de águas
Na quinta o Grêmio
enfrenta o Santos em busca dos seus primeiros pontos no Brasileirão. O
confronto se apresenta como um divisor de águas. Ou o tricolor gaúcho ganha e
encaminha sua recuperação no campeonato, ou então mergulha numa crise sem
precedente que inclusive pode custar o emprego de Tiago Nunes.
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