BOLA EM JOGO: Grêmio virou uma bagunça. Seleção está devendo

Vestiário gremista perdeu seu grande líder (Lucas Uebel / Grêmio/Divulgação)

Vestiário gremista perdeu seu grande líder (Lucas Uebel / Grêmio/Divulgação)

12/10/2021 - 06h49

Por Sergio Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste

Grêmio virou uma bagunça

Não foi surpresa a demissão de Felipão. Caminhando firme para o rebaixamento, com o acúmulo de maus resultados e o péssimo futebol que vinha apresentando, não tinha como o técnico se segurar no cargo. Não sei se o novo treinador vai ajeitar a casa e tirar o Grêmio do sufoco. Depois que Renato e o capitão Maicon saíram, a casa virou uma grande bagunça. Mas em vez de mandar embora meia dúzia de encostados que estão ganhando verdadeiras fortunas sem jogar, a diretoria, que está se consagrando pelos equívocos que comete, optou por mandar embora o técnico. Aliás, desde o princípio achei que Felipão não se encaixaria pelo estilo de jogo que o tricolor praticava. Ele mudou tudo, para pior. Hoje o Grêmio está em penúltimo lugar e afunda cada vez mais, sem dar sinais de que conseguiria dar a volta por cima. Por isso tudo que for feito na tentativa de tirar o tricolor do atoleiro, é bem vindo pensam os gremistas. 

Seleção está devendo

O Brasil já está virtualmente classificado para mais uma Copa do Mundo. Os números são extremamente favoráveis à seleção do Tite. Apesar da ótima campanha, torcedor nenhum está satisfeito com o futebol apresentado pelo time brasileiro. As dificuldades que o Brasil teve para superar a fraca Venezuela (lanterna) e a má apresentação no empate diante da Colombia (5°), ligaram o sinal de alerta. Quem assistiu a Copa das Nações da Europa, viu que entre o futebol praticado no Velho Mundo e o nosso existe um grande abismo. A seleção brasileira não está jogando nada. Insistir com Fabinho e Fred, é uma incoerência. Gabriel Jesus é eterno reserva no City. Mas no time de Tite, ele é titular intocável. Neymar, com seu individualismo, mais prejudica do que ajuda a equipe. Tem uma safra de meninos pedindo passagem. Inglaterra, Espanha e Itália se renovaram. França, Bélgica e Alemanha vem forte, como sempre. Mas o Brasil, numa comparação com o time que disputou a Copa da Rússia, está bem mais fraca. E Tite teve mais de 3 anos para montar uma nova seleção. Mas optou pelas figurinhas carimbadas de sempre. De tal sorte que se projetarmos o futuro, mais uma vez iremos parar nas quartas de final. A não ser que o Brasil, como num milagre, resolva jogar o que não jogou até aqui. 

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  • por
  • Jornal Regional
  • FONTE
  • JRTV/Jornal Regional



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