Vestiário gremista perdeu seu grande líder (Lucas Uebel / Grêmio/Divulgação)
Por Sergio
Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste
Grêmio virou uma
bagunça
Não foi surpresa a
demissão de Felipão. Caminhando firme para o rebaixamento, com o acúmulo de
maus resultados e o péssimo futebol que vinha apresentando, não tinha como o
técnico se segurar no cargo. Não sei se o novo treinador vai ajeitar a casa e
tirar o Grêmio do sufoco. Depois que Renato e o capitão Maicon saíram, a casa
virou uma grande bagunça. Mas em vez de mandar embora meia dúzia de encostados
que estão ganhando verdadeiras fortunas sem jogar, a diretoria, que está se
consagrando pelos equívocos que comete, optou por mandar embora o técnico.
Aliás, desde o princípio achei que Felipão não se encaixaria pelo estilo de
jogo que o tricolor praticava. Ele mudou tudo, para pior. Hoje o Grêmio está em
penúltimo lugar e afunda cada vez mais, sem dar sinais de que conseguiria dar a
volta por cima. Por isso tudo que for feito na tentativa de tirar o tricolor do
atoleiro, é bem vindo pensam os gremistas.
Seleção está devendo
O Brasil já está
virtualmente classificado para mais uma Copa do Mundo. Os números são
extremamente favoráveis à seleção do Tite. Apesar da ótima campanha, torcedor
nenhum está satisfeito com o futebol apresentado pelo time brasileiro. As
dificuldades que o Brasil teve para superar a fraca Venezuela (lanterna) e a má
apresentação no empate diante da Colombia (5°), ligaram o sinal de alerta. Quem
assistiu a Copa das Nações da Europa, viu que entre o futebol praticado no
Velho Mundo e o nosso existe um grande abismo. A seleção brasileira não está
jogando nada. Insistir com Fabinho e Fred, é uma incoerência. Gabriel Jesus é
eterno reserva no City. Mas no time de Tite, ele é titular intocável. Neymar,
com seu individualismo, mais prejudica do que ajuda a equipe. Tem uma safra de
meninos pedindo passagem. Inglaterra, Espanha e Itália se renovaram. França, Bélgica
e Alemanha vem forte, como sempre. Mas o Brasil, numa comparação com o time que
disputou a Copa da Rússia, está bem mais fraca. E Tite teve mais de 3 anos para
montar uma nova seleção. Mas optou pelas figurinhas carimbadas de sempre. De
tal sorte que se projetarmos o futuro, mais uma vez iremos parar nas quartas de
final. A não ser que o Brasil, como num milagre, resolva jogar o que não jogou
até aqui.
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