Reprodução/JRTV
Por Sergio
Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste
GUARANI E COMETA
MOSTRAM SUAS CREDENCIAIS
Cometa e Guarani
fizeram um baita jogo domingo, no estádio da Montanha. Muita rivalidade num dos
maiores clássicos do futebol amador catarinense. Os dois times mostraram muita
virtude. E desde logo se credenciam as duas vagas do grupo A. Melhor para o Cometa,
que fez o dever de casa. Vencer os jogos em seu estádio e beliscar um ou outro
pontinho fora, é a receita para a classificação.
RECLAMAÇÃO BUGRINA
Dois lances
capitais, bastante reclamados pelo Guarani. Ainda no primeiro tempo, Eric foi
atingido pelo zagueiro e reclamou falta. Segundo os bugrinos, seria pênalti
para o Bugre. O juizão mandou seguir o lance. E na penalidade máxima a favor do
Cometa, Sergipano jura que não atingiu o lateral tricolor. O árbitro marcou.
Dela cobrou para garantir a vitória dos donos da casa.
COMETA PRODUZIU MAIS
Independente desses
lances, é inegável que o Cometa, no geral, produziu mais que o Guarani. Os dois
goleiros tiveram trabalho, mas Juliano foi bem mais exigido. Quando nas
cercanias da grande área, os atacantes tricolores não vacilam para
arriscar chutes de média e longa distância. Em algumas tentativas exigiram o
goleiro bugrino, que apesar dos dois gols sofridos, teve destacada atuação.
VACILOS DEFENSIVOS
No Guarani foi
flagrante a falta de entrosamento. Nem poderia ser diferente, afinal os
jogadores se conheceram no vestiário e nem um treino fizeram antes da estréia.
O goleiro foi bem. Os zagueiros tiveram envolvimento direto nos gols sofridos.
No primeiro, a bola não poderia ter sobrado livre na entrada da área. Na
dividida tinha que prevalecer a zaga. E no pênalti, Sergipano só deveria ter
cercado o adversário e não tentado o desarme.
MEIO DE CAMPO DESENTROSADO
Por mais que Léo
Barreto tenha se dedicado, ele não é lateral. É homem de marcação. Nesse
aspecto ele é quase imbatível. Mas no apoio ao ataque, até por falta de
cacoete, Léo ainda deixa adesejar. Já o meio de campo parecia um deserto,
principalmente no primeiro tempo. Sempre livres, Bode, Marcos Paraná, Santos e
Bones tomaram conta desse espaço. E por alí passaram as principais jogadas do
Cometa.
CENTROAVANTE ISOLADO
No meio de campo do
Guarani, Gomes estava bem atrás, Edu Becker e Pimentel abertos pelos flancos e
mais na frente, Renatinho. A coisa não funcionou. Pimentel mostrou boa
disposição, mas está bem distante do meia que precisa encostar no Renato
e no Eric. Aliás, o centroavante por inúmeras oportunidades fez as vezes de
pivô, mas ninguém se aproximou para as conclusões. Com as entradas de Rafa
Mallmann e Juan, até que melhorou, mas não a ponto de mudar a história da
partida.
AVALIAÇÃO DOS REFORÇOS
Dos jogadores da
casa a gente sabe o que cada um pode dar. Dos que chegaram para reforçar
o Guarani, Juliano correspondeu plenamente. Os zagueiros Gullit e Sergipano
mostraram qualidades e devem melhorar o entrosamente na medida dos jogos. Gomes
fez em campo aquilo que dele se esperava. Pimentel correu muito e produziu
pouco. Renatinho foi o melhor do time rubro-negro. Mas necessita com urgência
da ajuda de alguém. E esse alguém pode ser Rafa ou Cristian. Eric na maior
parte do tempo ficou isolado. Quando ele pega a bola, alguém tem que vir de
trás para a tabela. E Lucas, mostrou muita transpiração e pouca inspiração. A
esse grupo ainda devem se juntar o atacante Vítor e provavelmente também o meia
Vagner.
UNIÃO E MUITO LATIM
O Rudi vai ter que
gastar todo o seu latim para ajeitar o time. Como reunir todo o grupo para
treinos é inviável, o técnico vai ter que acertar o time no diálogo. Lógico que
a experiência dos atletas vai contribuir bastante. Outra coisa, o grupo vai ter
que se unir. Não existe sucesso com o elenco rachado. É natural que alguns
jogadores fiquem contrariados com a reserva. Mas a esses eu dou um conselho:
"Se preparem bem. Nos treinamentos se dediquem ainda mais, porque na hora
que surgir a oportunidade, vocês estarão pronto. Conhecendo o Rudi como eu
conheço, duvido que se o atleta for bem não acabe com a camisa titular.
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