Por Sergio Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste

DURA REALIDADE PARA OS GREMISTAS

O Flamengo não teve contra o Grêmio no domingo um total de 18 jogadores do grupo principal. Levou a Porto Alegre um time misto, formado basicamente por meninos da base. E mesmo assim dominou a partida inteira. Ficou cristalino a distânca que separa um time do outro. Dos jovens que estiveram em campo pelo rubro-negro carioca, uns quatro ou cinco seriam titulares no tricolor dos pampas. 

De que adianta trazer um centroavante do calibre de Brathwhite se a bola não chega no ataque. Na marcação, o Grêmio é um desastre. Reinaldo é o pior. Os adversários deitam e rolam pelo seu lado. A zaga é um perigo de gol. Villasanti e Dódi na contenção, não dão conta. Quando você tem que elogiar a dedicação de um Dódi, é porque a coisa está feia mesmo. Cristaldo e Monssalve juntos até que somam no ataque, mas pecam demais na marcação. 

Enfim, o Grêmio é altamente dependente das defesas de Marchesin e dos lampejos do Soteldo. Outra constatação: Mesmo com bastante folga para treinamento, o time piorou. De resto agora é torcer e rezar para o tricolor gaúcho escapar da zona da degola. Porque em termos de competição, o ano já terminou pro Grêmio vai tempo. 

INTER EM GRANDE MOMENTO

Já o colorado gaúcho navega am águas calmas. Depois de muita turbulência no decorrer do ano, o Inter nas mãos de Roger ganhou cara de time. Alguns jogadores cresceram muito sob o comando do técnico. Tiago Maia é um exemplo. A zaga deu um salto de qualidade com a volta de Vitão. Na lateral esquerda, Bernabei está jogando demais. Fernando tem dado a tranquilidade que a zaga necessita. A qualidade que o meio de campo é garantida por Tabata e Alan Patrick. Na frente Wesley e Borré estão em grande momento. Enfim, o Inter está jogando uma bola redondinha. De tal modo que a vaga à Libertadores hoje é uma realidade. Com bastante atraso, o torcedor colorado finalmente está vendo em campo o time prometido no início da temporada.