Foto: Fabiano do Amaral
Por Sergio Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste
No reencontro com a Arena, Renato humilhou o Grêmio. Para desespero de seus desafetos. Com o time titular, o Flamengo no primeiro tempo foi dominado. O tricolor foi superior e poderia ter aberto boa vantagem. Tanto que os jogadores do Flamengo deixaram o gramado trocando farpas. Na etapa final, o cenário mudou. Renato teve a coragem de tirar Arascaeta. Michael, que havia entrado ainda no primeiro tempo, desequilibrou.
De Felipão se
esperava mais ousadia. Era triste de ver o Grêmio na etapa final. Com um
jogador a mais, mas com a maioria dos jogadores de marcação, o time não sabia o
que fazer quando tinha a posse da bola. O Flamengo encaixou a marcação e nos
contra-ataques foi empilhando gol até chegar aos 4 a 0. Ao contrário do
que sempre acontece, o Flamengo deixou para o adversário propor o jogo.
Renato sabia disso e posicionou seu time para explorar os espaços que o Grêmio
generosamente proporcionou.
O resultado foi uma vergonha ainda maior do que os 5 a 0 que o Grêmio levou no Maracanâ. E este fiasco tem que ser atribuido ao Felipão. Mexeu muito mal o time. Nunca deu certo abrir o meio de campo. Tirar Tiago Santos, que vinha sendo um dos destaque do time, foi fatal. Piorou quando colocou em campo Luiz Fernando. Esse rapaz deve ter algum mérito que a gente desconheça, porque em campo ele não mostra nada. As falhas da defesa foram gritantes.
De todos os males, o menor foi a goleada. Afinal, ainda residindo na zona de rebaixamento no Brasileirão, um resultado positivo poderia maquiar a situação. Assim, todos tem consciência de que o time do Grêmio é limitado e que tem que jogar no seu limite se quiser fugir do rebaixamento. Uma vitória poderia empolgar e passar a impressão de que o quadro não é desesperador. O exemplo foi o que ocorreu com o Palmeiras, com Felipão no comando da casamata. Ganhou a Copa do Brasil e no mesmo ano o Verdão caiu para a segundona.
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