Foto: Fernando Torres/CBF
Por Sergio
Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste
A Copa América será disputada no Brasil. Ao nos deparamos com a notícia de que o torneio continental poderia acontecer aqui, muita gente foi contra. Eu inclusive me incluo nesta turma. Mas, depois que algumas verdades vieram a tona, mudei de opinião.
Afinal, se as
eliminatórias para o próximo mundial estão sendo realizadas sem problemas, se
apesar da pandemia vitimar milhares de pessoas, o Brasil mantém todos os seus
campeonatos estaduais, séries A,B, C e D e Copa do Brasil. A Conmebol não está
nem aí para o coronavírus e simultâneamente promove a Libertadores e a
Sul-Americana. Daí que não vejo nada de errado no fato da Copa América ser
disputada no Brasil, desde que as restrições para combate a Covid-19 sejam
rigorosamente obedecidas, com exames e vacinas nos participantes e que os jogos
ocorram sem a presença de público.
Acho que tudo não passa de um jogo de interesses. A olimpíada vai reunir mais de 3 mil atletas numa vila no Japão e a Eurocopa, que vai envolver as grandes forças do futebol da Europa, vão ser realizadas. A pergunta que não quer calar: Como é lá fora, daí pode? Ora, minha gente, é claro que tem outros interesses em questão.
Quem mais está
batendo no governo por liberar a realização da Copa América no Brasil é a
Globo. Um de seus narradores inclusive classificou a competição de
"campeonatinho". Será que ele teria a mesma postura se os direitos de
transmissão fossem da Globo?
A título de esclarecimento, a Disney (dona da Fox Sports e ESPN) adquiriu os direitos da Copa América com exclusividade na TV fechada. O SBT, por sua vez, detém os direitos para transmitir a competição na TV aberta. Deve doer para a toda poderosa ver seus concorrentes ganhando largos espaços na cobertura esportiva sul-americana. Sinal de novos tempos!
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