Foto: Vitor Silva/CBF
Por Sergio
Wathier
JRTV/São Miguel do Oeste
FUTEBOL FRACO
O fraco futebol que
o Brasil apresentou contra a Venezuela, deixou até os fãs de Diniz preocupados.
Mesmo sendo tecnicamente muito superior, a seleção não conseguiu se impor. O
esquema ofensivo, com muito toque de bola, em momento algum encaixou. E pelo andar
da carruagem, vai demorar para isso acontecer.
BOTA MEIA, DINIZ
Algumas verdades
que saltaram aos olhos. A preferência vem sendo dada para os goleiros que atuam
fora, mas acho que temos aqui no Brasileirão goleiros iguais ou melhores. Fico
no Weverton, do Palmeiras, que pra mim deveria ser o titular. A lateral direita
já virou problema. É outra posição em que temos bons jogadores. Outra pergunta
que não quer calar: Casemiro é bom jogador, mas ele possui as características
exigidas para exercer a função que o técnico quer? Pergunto também: Como deixar
um meio de campo eficiente sem meias? Improvisar Neymar está provado que não dá
certo.
NEYMAR NAO JOGA PRO TIME
Se jogarmos contra
a Argentina, com um meio de campo com dois volantes de contenção e um atacante
improvisado de armador, vamos levar um baile. Pior ainda se esse armador for
Neymar. Ele não joga pro time. Prende demais a bola e só passa quando já está
perdendo a bola. É inegável que Neymar não pode ficar de fora. Mas Diniz vai
ter que encontrar um lugar pra ele jogar descompromissado da marcação. Sua
atuação contra a Venezuela foi irritante. Tanto que um torcedor jogou um saco
de pipoca no jogador, quando ele deixava o gramado, para demonstrar seu
descontentamento.
SEM CENTROAVANTE
E na frente, é um
Deus nos acuda. Insistir no Richarlison e no medíocre Gabriel Jesus, é pra
acabar. E fiquei sem entender as ausências de Raphinha e Martinelli. São
fazedores de gols. Outra coisa: Rodrigo e Vinicius Júnior exageram no drible. A
maior parte das jogadas acaba em nada. E sem um matador de verdade, vamos
continuar dependendendo dos lampejos de nossos pontas.
É PRECISO CONVENCER
Enfim, é início de
um novo trabalho. Diniz vai ter que ganhar tempo para implantar o que deseja.
Mas ele também tem que entender que só jogar bem não chega. É preciso
convencer. E nesse aspecto o Brasil tá muito distante ainda. O futebol
apresentado pelo Brasil contra as três piores seleções do continente, foi muito
abaixo do esperado. As críticas ainda são modestas. Mas Diniz que bote as
barbas de molho, porque com este futebol a grande mídia já voltou a falar em
Ancelotti.
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