Na segunda-feira
(23), o presidente Jair Bolsonaro informou que o governo vai implementar um
pacote de R$ 88 bilhões em medidas para apoiar Estados e Municípios no combate
à Covid-19 e outras medidas. Entre as principais ações, estão a suspensão do
pagamento de parcelas de dívidas e o auxílio financeiro para compensar a queda
na arrecadação.
Em postagens no
Twitter, o presidente informou que pretende suspender o pagamento de R$ 12,6
bilhões de dívidas dos estados com a União. A suspensão já havia sido obtida
pelo estado de São Paulo, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ele também
confirmou a recomposição, por parte do governo federal, de R$ 16 bilhões nos
Fundos de Participação dos Estados (FPE) e no Fundo de Participação dos
Municípios (FPM). A ajuda compensará a perda de arrecadação do Imposto de Renda
e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os cofres estaduais.
Em uma série de
postagens, o presidente, que participa de videoconferência com governadores do
Norte e do Nordeste durante a tarde, listou outras iniciativas do governo para
minimizar a crise econômica decorrente da pandemia do novo coronavírus no
Brasil. Ele também anunciou a transferência de R$ 8 bilhões de recursos para
fundos de saúde estaduais e municipais. Segundo ele, a quantia representa o
dobro do valor pedido pelos governadores.
“Soluções temporárias para situação de emergência: 2 MPs vão transferir recursos para fundos de saúde estaduais e municipais. União entrará com mais recursos que o solicitado. Governadores solicitaram R$ 4 bilhões para ações emergenciais em saúde. O governo federal está destinando R$ 8 bilhões em quatro meses. Seguro para perda de arrecadação de transferência da União. Garantia de manutenção do FPE e FPM aos mesmos níveis de 2019. Estima-se que o Governo Federal acesse com R$ 16 bilhões em quatro meses”, tuitou.
Bolsonaro ainda anunciou a renegociação de R$ 9,6 bilhões em dívidas de estados e municípios com bancos e abertura de operações de crédito no valor de R$ 40 bilhões, além de um aumento de R$ 2 bilhões no orçamento assistencial social.
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