Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil/Divulgação
O atual presidente
da República Jair Bolsonaro (sem partido) tem a
preferência de 45% das intenções de votos do eleitorado catarinense para
eleição presidencial de 2022. Em segundo aparece Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) com 15%. Os dados fazem parte da
pesquisa realizada pelo Instituto Lupi & Associados, encomendada pelo Grupo ND.
O levantamento
ouviu 1.000 pessoas com mais de 16 anos, em todas as sete mesorregiões do
Estado, de 12 a 18 de julho. A margem de erro é de 3,1% e o índice de
confiabilidade é de 95%.
Jair Bolsonaro
lidera em Santa Catarina tanto na pesquisa
espontânea, quando uma pergunta é feita aos entrevistados e não é dada nenhuma
alternativa para resposta, quanto na estimulada, quando são ditos os nomes dos
candidatos aos entrevistados.
O resultado em
Santa Catarina retrata a atual polarização eleitoral no país. Os possíveis
adversários de Bolsonaro e Lula obtiveram índices distantes dos líderes na
pesquisa espontânea e aparecem empatados tecnicamente: Ciro Gomes (PDT) com
1,4% e Sergio Moro com 1% foram os mais próximos.
João
Doria (PSDB), Eduardo
Leite (PSDB), João Amoedo (Novo), Guilherme
Boulos (Psol), Álvaro Dias (Podemos), Marina
Silva (Rede), Luiz
Henrique Mandetta (DEM) e Simone
Tebet (MDB) tiveram menos de 1% das intenções de votos
cada.
Enquanto isso, os
que não opinaram foram 25,5%. Os votos brancos, nulos e “nenhum” chegaram a
5,7%, e “outros” foram 2,8%.
Na pesquisa
estimulada, o atual presidente e o petista também polarizam a disputa. Neste
caso, a vantagem aumenta em comparação com a espontânea. Bolsonaro registrou
48,2%, enquanto Lula tem 19,7%. Eles são seguidos por João Doria (6,4%), Ciro
Gomes (6%) e Mandetta (3,7%). Votos brancos, nulos e “nenhum” chegaram a 9,8%,
e não sabem foram 6,2%.
Liderança em seis regiões
Bolsonaro lidera
com folga as intenções de voto em seis das sete regiões do Estado na pesquisa
espontânea. A maior vantagem é no Oeste, onde o atual presidente tem 76,4%
contra 6,4% de Lula na pesquisa espontânea. Foi registrado um empate técnico na
Grande Florianópolis, com ambos marcando 23,5% das intenções de voto.
Na estimulada, a
distância na região Oeste é ainda mais favorável ao atual presidente da
República. São 80,7% para Bolsonaro contra 7,9% de Lula. Há um empate técnico
entre eles também na Grande Florianópolis: o petista obteve 28,3% contra 27,1%
de Bolsonaro.
Os números de
Bolsonaro no Oeste refletem também a força do prefeito de Chapecó, João
Rodrigues (PSD). Ele foi o nome mais lembrado para o governo de Santa Catarina.
Pesquisa divulgada
na terça-feira (20) pelo Grupo ND mostrou o atual prefeito com 75,7% das
intenções de voto na região para a corrida ao governo do Estado.
Na intenção de
votos geral, Rodrigues aparece com 13,5%. Na sequência, na pesquisa estimulada
estão Carlos Moisés (sem partido), com 6,3%, e Raimundo Colombo (PSD), com
2,4%.
A pesquisa completa
está sendo divulgada ao longo da semana pela NDTV, portal ND+ e jornal ND. No primeiro dia foram mostrados os cenários
para o governo do Estado. Agora divulgamos os números para presidência da
República e o Senado.
Na sexta-feira (23)
serão apresentados os dados de avalia dos desempenhos do governador Carlos
Moisés da Silva e do presidente Jair Bolsonaro.
O estudo mostra
ainda a satisfação da população com o Estado e identifica os maiores problemas
apontados pelos catarinenses, que será apresentado no fim de semana.
Metodologia
As entrevistas
foram realizadas pessoalmente e por telefone entre os dias 12 e 18 de julho.
Foram ouvidos maiores de 16 anos residentes nos centros urbanos das sete
mesorregiões de Santa Catarina: Grande Florianópolis, Sul, Norte, Meio-Oeste,
Planalto Serrano e Vale do Itajaí. Foram entrevistadas mil pessoas. A margem de
erro da pesquisa é 3,1% e o coeficiente de confiança é de 95%.
Entre o público
entrevistado, 50,4% é do sexo feminino e 49,6% do sexo masculino. A faixa
etária com maior participação na pesquisa tem de 45 a 59 anos (30,1%). A
população com ensino médio representa a maioria dos entrevistados (50,6%) e tem
renda familiar de 2,1 a cinco salários mínimos (42,3%).
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