Equipes auxiliaram no combate ao fogo – Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação/ND
Após 14 dias de
operações no Pantanal, a equipe de 22 bombeiros militares de Santa Catarina
chega ao Estado na noite desta terça-feira (19). Do dia 05 ao dia 18 os
bombeiros auxiliaram no combate aos incêndios. Já foram mais de 4 milhões de
hectares queimados no Pantanal, só neste ano.
Segundo o capitão
do CBMSC, (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina) João Rudini Sturm,
foram dias e noites de estratégias, técnicas, monitoramentos e combates. A
atuação das equipes de Santa Catarina foi realizada em diversas regiões do
Pantanal, preservando a vida, a natureza e as edificações, que estavam em
risco.
As equipes da
Força-Tarefa do CBMSC se concentraram na Serra do Amolar, onde passaram
nove dias combatendo incêndios, fazendo aceiros e defendendo áreas habitadas.
Outro ponto de atuação foi na comunidade Rabicho, onde havia uma base da
Marinha Brasileira. As equipes trabalharam por quatro dias no local, protegendo
a área.
Proteção
Na estrada Parque
Pantanal, de 120 quilômetros, várias localidades foram atingidas. As equipes
atuaram por doze dias seguidos em diferentes pontos combatendo os
incêndios. Porém, conforme explicou Rudini, nem sempre isso foi possível em
decorrência da situação da vegetação. “Ela estava muito seca. O vento batia e
levava fagulhas do fogo passando por grandes distâncias, às vezes, até por cima
de rios”.
Os bombeiros ainda
trabalharam na proteção de pontes que dão vazão à água das cheias do Rio
Paraguai. Pelo menos 20 pontes foram protegidas das chamas. Além do combate ao
fogo, também foram resgatados e salvos um tamanduá-mirim e um tatu.
As equipes contaram
com bombeiros de Balneário Camboriú, Curitibanos, Criciúma, Joaçaba, São Miguel
do Oeste, Rio do Sul e Xanxerê. Os profissionais atuaram em conjunto com
bombeiros do MS, PR, DF, da Força Nacional e dos brigadistas do Ibama.
Operação
Pantanal
O capitão explica
que, neste momento, não será enviada nenhuma outra equipe do CBMSC, devido o
número de incêndios florestais terem reduzido. O atendimento será mantido com o
efetivo local do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul).
Segundo ele, o
combate aos incêndios florestais é uma atividade de alto risco, exigindo cursos
específicos, pois existem muitas variáveis. A topografia, a temperatura,
umidade relativa do ar, a precipitação e os ventos podem mudar rapidamente todo
o cenário da ocorrência.
“Foi uma
experiência valiosa. A despedida ocorreu com chuva para trazer mais
tranquilidade e sentimento de dever cumprido. Ontem teve uma chuva considerável
e a situação aos poucos pode voltar ao normal“, informou Rudini.
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